❖ Psicóloga Maris V. Botari ❖ Missão, Visão e Valores éticos
◈ Psicóloga Maris V. Botari
CRP-SP 06-121677
Por conta do COVID-19, as consultas psicológicas online ocorrem por meio de chamada de vídeo via Whatsapp

Acredito que somos seres em constante desenvolvimento e evolução com uma tendência atualizante (como diria o Psicólogo humanista Carl Rogers, que me inspirou pela grandeza de seus conhecimentos sobre pessoas).
"Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo".(Rogers, p.31)
"Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo".(Rogers, p.31)
◈Veja minhas referências no Consulte.me, na Doctoralia e no Facebook.
3. Formação acadêmica
Meu Currículo Lattes está a disposição de quem quiser conhecer detalhes da minha formação acadêmica.
◈Minha formação compreende até o momento: Especialização em NeuroPsicopedagogia (UCAM-MG), Psicologia Comportamental (HU-USP), Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), Psicanálise (IPLA), Psicologia Escolar e Neurociências (Mackenzie), Neurociências (UFABC), Psicanálise (SBPI), Neuropsicologia (PUC-SP).
◈Atualmente faço MBA em "Inteligência Competitiva", a fim de compreender melhor o universo que meus pacientes estão inseridos, e ajudá-los a pensar de maneira assertiva, desenvolvendo uma competitividade leal.
4. Objetivos profissionais:
Meu principal objetivo, como psicóloga, é colaborar para a promoção do bem estar emocional, racional, cognitivo e social dos meus clientes; servindo com o "alavanca" para o resgate da sua autoestima, a construção ou restauração da sua identidade; o desenvolvimento pessoal e/ou profissional; a busca do autoconhecimento; o controle do estresse. Considero estes tópicos fundamentais no tratamento da Depressão, Ansiedade e alguns transtornos mentais ou transtornos de personalidade.
5. Minha prática profissional.

◈Adoto um modelo terapêutico mais interativo e humanizado onde o paciente e o terapeuta conversam bastante.
◈Mas quando é necessário, eu apenas ouço (Depende do que o paciente busca). Trata-se de um modelo humanizado, onde o foco é o bem-estar do paciente acima de tudo.
◈No atendimento clínico busco abordagens inovadoras, com elementos que fazem parte da vida do cliente. Não faz muito sentido aplicar técnicas que sejam muito distantes do universo da pessoa.
◈Neste sentido, utilizo recursos como músicas, pinturas, leituras, poesias, etc... de acordo com a disposição de cada um.
5. Minha prática profissional.

◈No atendimento clínico busco abordagens inovadoras, com elementos que fazem parte da vida do cliente. Não faz muito sentido aplicar técnicas que sejam muito distantes do universo da pessoa.
◈Neste sentido, utilizo recursos como músicas, pinturas, leituras, poesias, etc... de acordo com a disposição de cada um.
◈No atendimento infantil, procuro instrumentalizar a criança para lidar com suas dificuldades, ensinando-as a modificar o próprio comportamento, levando-as a compreender o mundo que as cerca.
6. Abordagens teóricas
6. Abordagens teóricas
Recursos:
- Terapia Cognitivo-comportamental, FAP. (Funcional Analisys Psycotherapy), Arteterapia, musicoterapia, ludoterapia, Coach.
- Terapia Cognitivo-comportamental, FAP. (Funcional Analisys Psycotherapy), Arteterapia, musicoterapia, ludoterapia, Coach.
Terapia Cognitivo-Comportamental
◈Na clínica de psicologia, os primeiros atendimentos visam o estabelecimento de vínculo, pois não existe a menor possibilidade de trabalho se não houver aliança entre o terapeuta e o cliente. Deixo o cliente a vontade para falar de si mesmo e suas queixas.
A Psicoterapia é focada na
- identificação modificação de Pensamentos disfuncionais,
- identificação e modificações de crenças - sobre si mesmo, o mundo, e o futuro;
- identificação e modificação de comportamentos que lhe trazem prejuízos.
- Como material de apoio utilizo a música, os filmes, leituras, desenhos, pinturas, etc...
FAP - Psicoterapia Analística Funcional
◈Estudei Análise do comportamento na USP. Dediquei boa parte da minha vida acadêmica a entender as varáveis que modulam um comportamento. O processo psicoterapêutico passa por três momentos: os CRB's (Clinical Relevant Behavior - Comportamentos clinicamente relevantes)
- CRB1 - quando o paciente consegue expor aquilo que lhe incomoda;
- CRB2 - é o momento do Inshight, quando o paciente compreende o
- porquê de suas angústias;
- CRB3 - modificação de comportamento propriamente dita.
Terapia Cognitivo-Comportamental
A Psicoterapia é focada na
- identificação modificação de Pensamentos disfuncionais,
- identificação e modificações de crenças - sobre si mesmo, o mundo, e o futuro;
- identificação e modificação de comportamentos que lhe trazem prejuízos.
- Como material de apoio utilizo a música, os filmes, leituras, desenhos, pinturas, etc...
- CRB1 - quando o paciente consegue expor aquilo que lhe incomoda;
- CRB2 - é o momento do Inshight, quando o paciente compreende o
- porquê de suas angústias;
- CRB3 - modificação de comportamento propriamente dita.
7.Missão, Visão e Valores éticos
- Missão
Proporcionar ao cliente condições para a manutenção ou recuperação de sua saúde emocional (tratamento), estabilidade para lidar com novas demandas e prevenção de recaídas (fortalecimento psíquico).
- Visão
Neste sentido, busco aprimorar meus conhecimentos constantemente, para garantir formas atualizadas e efetivas de atendimento que adequadas: ao momento de vida do cliente; à sua demanda atual; e a seu contexto social.
- Valores
Atender com ética, transparência e responsabilidade, demonstrando um genuíno interesse pelas pessoas e compreensão de sua história de vida.
- Ética
A atuação do psicólogo é pautada pelo Código de Ética Profissional, que compreende, dentre outras coisas:
- Missão
- Visão
- Valores
- Ética
O sigilo profissional do Psicólogo
- Levar em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário;
- Assegurar a qualidade dos serviços INDEPENDENTE dos valores pagos.
- É vedado ao psicólogo:
- Prolongar desnecessariamente os atendimentos;
- Utilizar preço como forma de propaganda;
- Realizar diagnósticos pelos meios de comunicação pública, expondo pessoas;
- Fazer previsão taxativa de resultados;
- Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
Vide nosso código de ética
- Levar em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário;
- Assegurar a qualidade dos serviços INDEPENDENTE dos valores pagos.
- É vedado ao psicólogo:
- Prolongar desnecessariamente os atendimentos;
- Utilizar preço como forma de propaganda;
- Realizar diagnósticos pelos meios de comunicação pública, expondo pessoas;
- Fazer previsão taxativa de resultados;
- Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
8. Outros trabalhos
- Livro: "As dificuldades de relacionamentos".
- Palestras: "amor, sexo e traição", "Dificuldade de relacionamentos", "Formação da Autoestima"
- Livro: "As dificuldades de relacionamentos".
- Palestras: "amor, sexo e traição", "Dificuldade de relacionamentos", "Formação da Autoestima"
Outros Perfis
Na mídia
◈Se o que você busca numa psicóloga se encaixa com o que tenho para oferecer, fica um convite aqui em aberto: venha conversar comigo.
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99984-9910
Endereço
Rua Domingos de Moraes, 770
Bloco 01 - Sala 05 - Sobreloja (SL)
Metrô Ana Rosa - Vila Mariana
São Paulo - SP
Horário de atendimento
Seg-sex: 7:00 - 23:00
Sábado: 7:00 - 18:00
Sou Psicóloga online, ou seja tenho credenciamento do CRP-SP para realizar terapia online
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Meu consultório
*Frases de Carl Rogers*
Acesso: 18 de maio de 2020
1. Nas minhas relações com as pessoas descobri que não ajuda, a longo prazo, agir como se eu fosse alguma coisa que eu não sou. (p. 28)
2. Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo. … Julgo que aprendi isto com meus clientes, bem como através da minha experiência pessoal – não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos. (p.29)
3. Atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender uma outra pessoa.(p.30)
4. Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo.(p.31)
5. É sempre altamente enriquecedor poder aceitar outra pessoa.(p.32)
6. Quanto mais aberto estou às realidades em mim e nos outros, menos me vejo procurando, a todo o custo, remediar as coisas.(p.33)
7. Posso ter confiança na minha experiência. … quando sinto que uma atividade é boa e que vale a pena prossegui-la, devo prossegui-la.(p.34)
8. A apreciação dos outros não me serve de guia. Apenas uma pessoa pode saber que eu procedo com honestidade, com aplicação, com franqueza e com rigor, ou se o que faço é falso, defensivo e fútil. E essa pessoa sou eu mesmo.(p.34)
9. A experiência é para mim a autoridade suprema.(p.35)
10. Sinto-me satisfeito pela descoberta da ordem pela experiência. … A investigação é um esforço persistente e disciplinado para conferir um sentido e um ordenação aos fenômenos da experiência subjetiva. (p.36)
11. Os fatos são sempre amigos. O mínimo esclarecimento que consigamos obter, seja em que domínio for, aproxima-nos muita mais do que é a verdade. (p.37)
12. Aquilo que é mais pessoal é o que há de mais geral. (p.37)
13. A experiência mostrou-me que as pessoas têm, fundamentalmente, uma orientação positiva. … Acabei por me convencer de que quanto mais um indivíduo é compreendido e aceito, maior tendência tem para abandonar as falsas defesas que empregou para enfrentar a vida, e para progredir num caminho construtivo.(p.38)
14. A vida, no que tem de melhor, é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixado.(p.38)
Penso que é possível agora ver claramente por que razão não existe filosofia, crença ou princípios que eu possa encorajar ou persuadir os outros a terem ou a alcançarem. não posso fazer mais do que tentar viver segundo a minha própria interpretação da presente significação da minha experiência, e tentar dar aos outros a permissão e a liberdade de desenvolverem a sua própria liberdade interior para que possam atingir uma interpretação significativa da sua própria experiência. (p.39)
Rogers Carl R. Tornar-se Pessoa.São Paulo: Martins Fontes, 1991
Referências
TELLES, Thabata Castelo Branco; BORIS, Georges Daniel Janja Bloc e MOREIRA, Virginia. O conceito de tendência atualizante na prática clínica contemporânea de psicoterapeutas humanistas. Rev. abordagem gestalt. [online]. 2014, vol.20, n.1 [citado 2019-09-20], pp. 13-20 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672014000100003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1809-6867.
58 - Afinal o que é o sigilo profissional?
O sigilo significa manter sob proteção as informações e os fatos conhecidos por meio da relação profissional em que estão implicadas a confiabilidade e a exposição da intimidade do(a) usuário(a).
59 - Todo(a) psicólogo(a) está obrigado(a) ao sigilo profissional?
Sim. Todo(a) psicólogo(a), em seu exercício profissional, está obrigado(a) ao sigilo, sendo este um dos pontos fundamentais sobre os quais se assenta o trabalho profissional, cabendo, portanto, ao(à) psicólogo(a) criar as condições adequadas para que não haja a sua violação. Quando, por falta dos devidos cuidados, ocorrer a quebra do sigilo, o(a) profissional poderá incorrer em falta ética e, sendo esta quebra de sigilo conhecida, o(a) psicólogo(a) pode ser denunciado(a) junto ao CRP e vir a sofrer um processo ético.
60 - Em algum momento o(a) psicólogo(a) pode quebrar o sigilo?
O artigo 10 do Código de Ética dispõe sobre a possibilidade do(a) psicólogo(a) decidir pela quebra do sigilo, sendo que deverá estar pautado(a) pela análise crítica e criteriosa da situação, tendo em vista os princípios fundamentais da ética profissional e a direção da busca do menor prejuízo. É preciso analisar a situação à luz do próprio Código de Ética considerado como um todo, por envolver um conjunto de fatores a serem verificados: motivo da quebra de sigilo, circunstâncias em que ocorreu, modo de operar a quebra de sigilo.
61 - Quando o(a) psicólogo(a) precisar compartilhar informações com outros(as) profissionais, o que pode ser dito?
O sigilo implica também que, quando houver necessidade de informar a respeito do atendimento a quem de direito, deve-se oferecer apenas as informações necessárias para a tomada de decisão que afete o(a) usuário(a) ou beneficiário(a).
62 - Não tenho certeza sobre manter o sigilo de uma situação, o que fazer?
Em caso de dúvida, é também importante que a situação da quebra de sigilo seja compartilhada e discutida com outros(as) profissionais envolvidos(as) no atendimento ou, quando não houver, que o(a) psicólogo(a) busque algum(a) profissional ou a orientação do próprio Conselho para auxiliá-lo(a) na reflexão crítica para uma tomada de decisão fundamentada.
63 - Se decido quebrar o sigilo em uma situação, o que devo compartilhar?
Quando houver decidido pela quebra de sigilo, o(a) psicólogo(a) deve tomar o devido cuidado para dar a conhecer a outrem apenas aquilo que está sendo demandado e para aquele fim específico, mantendo os demais aspectos não requisitados sob sigilo.
64 - Se o(a) usuário(a) do serviço não estiver mais em atendimento, posso quebrar o sigilo?
Mesmo após o término de um trabalho, ou do falecimento do(a) usuário(a) o sigilo das informações deve ser mantido, sendo que a decisão pela quebra de sigilo deve ser avaliada conforme mencionado anteriormente.
65 - E no caso de atendimento a crianças e/ou adolescentes, o que posso compartilhar com os(as) responsáveis?
Nestes casos é importante o cuidado para comunicar ao(à) "responsável apenas o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício" (Art. 13 do Código de Ética).
66 - O que devo considerar ao escolher um local para atender?
O local deve ser apropriado ao serviço de psicologia prestado, de modo que garanta o sigilo profissional e condições de segurança, ventilação, higiene e acomodação adequadas aos(às) usuários(as) que estão utilizando os serviços.
74 - E a Psicoterapia, ela é privativa do(a) psicólogo(a)?
Não. A psicoterapia é qualificada como prática do(a) psicólogo(a) e, embora seja uma atividade que tem sido costumeiramente desenvolvida por psicólogos(as), não se constitui em técnica de uso privativo, conforme Resolução CFP n.º 010/00.
77 - Posso atender pessoas que se conhecem ou que são parentes, em atendimentos individuais?
A decisão pelo atendimento é do(a) psicólogo(a), que considerará se o atendimento interferirá negativamente nos objetivos do serviço prestado, uma vez que não há nada na regulamentação que proíba especificamente o atendimento de familiares e/ou conhecidos(as).
78 - Devo tomar algum cuidado quando optar por atender familiares e/ou conhecidos(as)?
Sim. Além do conhecimento e consentimento das pessoas atendidas, o(a) psicólogo(a) deverá estar atento(a) em relação ao sigilo profissional. As informações de um atendimento não podem, em nenhuma hipótese, ser reveladas ou utilizadas no outro atendimento.
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O sigilo significa manter sob proteção as informações e os fatos conhecidos por meio da relação profissional em que estão implicadas a confiabilidade e a exposição da intimidade do(a) usuário(a).
59 - Todo(a) psicólogo(a) está obrigado(a) ao sigilo profissional?
Sim. Todo(a) psicólogo(a), em seu exercício profissional, está obrigado(a) ao sigilo, sendo este um dos pontos fundamentais sobre os quais se assenta o trabalho profissional, cabendo, portanto, ao(à) psicólogo(a) criar as condições adequadas para que não haja a sua violação. Quando, por falta dos devidos cuidados, ocorrer a quebra do sigilo, o(a) profissional poderá incorrer em falta ética e, sendo esta quebra de sigilo conhecida, o(a) psicólogo(a) pode ser denunciado(a) junto ao CRP e vir a sofrer um processo ético.
60 - Em algum momento o(a) psicólogo(a) pode quebrar o sigilo?
O artigo 10 do Código de Ética dispõe sobre a possibilidade do(a) psicólogo(a) decidir pela quebra do sigilo, sendo que deverá estar pautado(a) pela análise crítica e criteriosa da situação, tendo em vista os princípios fundamentais da ética profissional e a direção da busca do menor prejuízo. É preciso analisar a situação à luz do próprio Código de Ética considerado como um todo, por envolver um conjunto de fatores a serem verificados: motivo da quebra de sigilo, circunstâncias em que ocorreu, modo de operar a quebra de sigilo.
61 - Quando o(a) psicólogo(a) precisar compartilhar informações com outros(as) profissionais, o que pode ser dito?
O sigilo implica também que, quando houver necessidade de informar a respeito do atendimento a quem de direito, deve-se oferecer apenas as informações necessárias para a tomada de decisão que afete o(a) usuário(a) ou beneficiário(a).
62 - Não tenho certeza sobre manter o sigilo de uma situação, o que fazer?
Em caso de dúvida, é também importante que a situação da quebra de sigilo seja compartilhada e discutida com outros(as) profissionais envolvidos(as) no atendimento ou, quando não houver, que o(a) psicólogo(a) busque algum(a) profissional ou a orientação do próprio Conselho para auxiliá-lo(a) na reflexão crítica para uma tomada de decisão fundamentada.
63 - Se decido quebrar o sigilo em uma situação, o que devo compartilhar?
Quando houver decidido pela quebra de sigilo, o(a) psicólogo(a) deve tomar o devido cuidado para dar a conhecer a outrem apenas aquilo que está sendo demandado e para aquele fim específico, mantendo os demais aspectos não requisitados sob sigilo.
64 - Se o(a) usuário(a) do serviço não estiver mais em atendimento, posso quebrar o sigilo?
Mesmo após o término de um trabalho, ou do falecimento do(a) usuário(a) o sigilo das informações deve ser mantido, sendo que a decisão pela quebra de sigilo deve ser avaliada conforme mencionado anteriormente.
65 - E no caso de atendimento a crianças e/ou adolescentes, o que posso compartilhar com os(as) responsáveis?
Nestes casos é importante o cuidado para comunicar ao(à) "responsável apenas o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício" (Art. 13 do Código de Ética).
66 - O que devo considerar ao escolher um local para atender?
O local deve ser apropriado ao serviço de psicologia prestado, de modo que garanta o sigilo profissional e condições de segurança, ventilação, higiene e acomodação adequadas aos(às) usuários(as) que estão utilizando os serviços.
Não. A psicoterapia é qualificada como prática do(a) psicólogo(a) e, embora seja uma atividade que tem sido costumeiramente desenvolvida por psicólogos(as), não se constitui em técnica de uso privativo, conforme Resolução CFP n.º 010/00.
A decisão pelo atendimento é do(a) psicólogo(a), que considerará se o atendimento interferirá negativamente nos objetivos do serviço prestado, uma vez que não há nada na regulamentação que proíba especificamente o atendimento de familiares e/ou conhecidos(as).
78 - Devo tomar algum cuidado quando optar por atender familiares e/ou conhecidos(as)?
Sim. Além do conhecimento e consentimento das pessoas atendidas, o(a) psicólogo(a) deverá estar atento(a) em relação ao sigilo profissional. As informações de um atendimento não podem, em nenhuma hipótese, ser reveladas ou utilizadas no outro atendimento.