Psicóloga Explica como lidar com sentimentos reprimidos
A Sra. X sempre foi uma pessoa introvertida, que raramente expressava seus
sentimentos mais profundos.
Ela cresceu em uma família em que as emoções não eram discutidas
abertamente, o que a levou a aprender a suprimir seus próprios sentimentos
para evitar conflitos e manter a paz em casa.
Com o tempo, ela percebeu que essa tendência de reprimir seus sentimentos
estava impactando negativamente em sua vida.
Ela se sentia constantemente ansiosa e sobrecarregada, sem saber como lidar
com seus sentimentos. Além disso, seus relacionamentos pessoais e
profissionais muitas vezes eram superficiais e tensos, pois ela não
conseguia se abrir completamente com as outras pessoas.
Decidida a mudar, a Sra. X procurou ajuda de uma psicóloga para lidar com
seus sentimentos reprimidos. Durante a terapia com a psicóloga
Maristela, ela teve a oportunidade de explorar seus sentimentos de uma
maneira segura e acolhedora. Maristela a ajudou a identificar as raízes de
seus sentimentos reprimidos e a desenvolver técnicas para expressar suas
emoções de forma mais saudável.
Ao longo do tempo, a Sra. X começou a sentir uma mudança significativa em
sua vida.
Ela se tornou mais confiante em expressar seus sentimentos com as pessoas ao
seu redor e encontrou uma sensação de liberdade emocional que nunca tinha
experimentado antes.
Seus relacionamentos pessoais e profissionais também melhoraram, à medida
que ela aprendeu a se comunicar de maneira mais clara e aberta.
Embora o processo de lidar com sentimentos reprimidos possa ser difícil, a
Sra. X descobriu que a terapia com um profissional experiente pode ser
extremamente benéfica.
Com o tempo e o comprometimento, ela conseguiu superar seus sentimentos
reprimidos e encontrar uma vida mais saudável e feliz.
O que são os sentimentos reprimidos?
Os sentimentos reprimidos são emoções que uma pessoa experimenta, mas opta
por não expressar conscientemente ou suprimir em seu inconsciente. Essa
repressão pode ocorrer por uma variedade de razões, incluindo medo de
julgamento, conflito ou trauma emocional.
Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, descreveu a repressão como uma
defesa psicológica que ajuda a proteger o ego de ideias ou emoções
perturbadoras. Ele acreditava que os sentimentos reprimidos podiam surgir
através de um processo de recalque, onde a pessoa empurra as emoções
indesejadas para o inconsciente.
Sigmund Freud discute o conceito de repressão em diversas de suas obras, mas
uma das mais importantes é "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade",
publicada originalmente em 1905.
Nessa obra, Freud explora a ideia de que as pessoas reprimem impulsos sexuais
desde a infância como forma de se adaptar às normas sociais e evitar
punições.
Ele argumenta que essa repressão pode levar a problemas psicológicos e físicos
na vida adulta e defende a importância de trabalhar com esses sentimentos
reprimidos para alcançar uma vida emocionalmente mais saudável.
Segundo Freud, esses sentimentos reprimidos podem se manifestar de maneiras
não saudáveis, como através de sintomas físicos, como dores de cabeça ou
problemas digestivos, ou mesmo através de distúrbios psicológicos, como
ansiedade ou depressão.
Ele acreditava que a psicoterapia poderia ajudar as pessoas a acessarem e
trabalharem esses sentimentos reprimidos, permitindo que elas se sintam mais
livres e saudáveis emocionalmente.
Psicóloga Explica como lidar com sentimentos reprimidos
Demonstrar sentimentos reprimidos pode ser um processo desafiador, pois
essas emoções foram suprimidas por muito tempo e podem ter se tornando
difíceis de identificar ou expressar. Algumas maneiras de demonstrar
sentimentos reprimidos podem incluir:
Identificar seus sentimentos: Para expressar sentimentos reprimidos, é
necessário primeiro identificá-los. Tente refletir sobre suas emoções e
pense em momentos em que você pode ter suprimido sentimentos. Anote essas
emoções em um diário ou converse com um amigo ou terapeuta para ajudá-lo a
identificá-las.
Encontre um espaço seguro: Encontre um espaço seguro onde você se sinta
confortável expressando seus sentimentos, pode ser um ambiente familiar,
um grupo de apoio, ou com um terapeuta. Esse espaço deve ser seguro o
suficiente para que você possa compartilhar seus sentimentos sem medo de
julgamento.
Pratique a expressão emocional: Se você se sente desconfortável
expressando seus sentimentos, pode ser útil começar com algo pequeno, como
compartilhar seus pensamentos com um amigo próximo ou escrever um diário.
À medida que você se sentir mais confortável, tente expressar suas emoções
de maneiras mais diretas, como conversando com um terapeuta ou em um grupo
de apoio.
Seja honesto consigo mesmo: Quando você começar a expressar seus
sentimentos reprimidos, é importante ser honesto consigo mesmo sobre o que
está sentindo. Isso pode ser desafiador, mas é fundamental para que você
possa trabalhar com suas emoções de maneira saudável e encontrar formas de
lidar com elas.
Lembre-se de que expressar sentimentos reprimidos pode ser um processo
gradual e levar tempo. Se você está lutando para expressar seus
sentimentos, considere procurar ajuda de um terapeuta ou profissional de
saúde mental. Eles podem ajudá-lo a desenvolver estratégias para lidar com
seus sentimentos de maneira mais saudável e alcançar uma vida
emocionalmente mais satisfatória.
Os muros da repressão do sentimento
Se o muro existe, deve existir alguma sustentação. Não foi construído de
enfeite. Ninguém reprime seus sentimentos, desejos e anseios à toa. Em
muitos casos, tem a finalidade de proteger o ego de uma dor maior.
De muro em muro se constrói uma cidadela, onde reina a proteção.
Dentro dos muros, a vida é sempre a mesma. Lá fora pode existir a dor e
o sofrimento.... mas também pode existir um mundo mais florido, mais ido
e mais dinâmico.
Mecanismos de repressão de sentimento
A negação é um mecanismo de defesa psíquica que consiste em dar outro
significado ao estímulo aversivo ou intolerável que foi percebido,
oferecendo uma explicação menos dolorosa.
Esta defesa tem valor adaptativo, uma vez que nem sempre estamos devidamente preparados para lidar com as vicissitudes da vida e por causa disto tendemos a buscar alívios, nos defender da dor como for possível, inclusive negando-a.
Esta defesa tem valor adaptativo, uma vez que nem sempre estamos devidamente preparados para lidar com as vicissitudes da vida e por causa disto tendemos a buscar alívios, nos defender da dor como for possível, inclusive negando-a.
É comum que as pessoas lancem mão de toda sorte de atividades para não se
depararem com a dor da perda: passeios, festas, compras, bebidas, etc.,
são apenas algumas formas de afastar temporariamente a dor.
Uma das “fórmulas” mais utilizadas para minimizar a dor da perda é
conseguir outro parceiro, apenas para “fugir da solidão”.
Todos estes comportamentos podem ser considerados “comportamentos de
negação”, se sua finalidade for a busca pelo consolo após um rompimento
afetivo.
A negação utiliza muitas máscaras:
- a indiferença, que pretende esconder o que se sente por meio de atitudes supostamente indiferentes, atribuindo ao outro pouco importância;
- a hostilidade, quando um sentimento muito forte precisa ser dissimulado a qualquer custo;
- a polidez, quando a tendência é usar a formalidade para frear os impulsos e os desejos;
- a vitimização, quando o individuo se coloca na posição de sofredor, sem conseguir reconhecer sua parcela de culpa, atribuindo ao outro toda a responsabilidade pelos revezes que atravessaram a relação;
- a raiva, que serve como um instrumento poderoso para tentar converter o sentimento bom em sentimento ruim;
- a máscara da suposta felicidade, onde o individuo sofredor utiliza de todos os recursos possíveis para mostrar que está bem, feliz e não está sofrendo.
E outras tantas máscaras.......O que importa é saber reconhecê-las (e
saber quando e como usa-lás).
Mas chega um momento em que bate um vazio imenso, a vida parece dando voltas no mesmo lugar e temos a impressão que somos apenas soldadinhos marchando dentro da cidadela, indo de um lado a outro, sem coragem de romper a muralha, afinal não se sabe mais o que existe do outro lado.
Mas chega um momento em que bate um vazio imenso, a vida parece dando voltas no mesmo lugar e temos a impressão que somos apenas soldadinhos marchando dentro da cidadela, indo de um lado a outro, sem coragem de romper a muralha, afinal não se sabe mais o que existe do outro lado.
Psicoterapia pode ajudar a demonstrar sentimentos?
Maristela Vallim Botar CRP-SP 06-121677
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