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Como entender os sentimentos na Adolescência - Psicóloga SP

 

Como entender os sentimentos na Adolescência - Psicóloga SP


De acordo com a psicologia do desenvolvimento, a adolescência é uma fase marcada por grandes transições, quando o indivíduo deixa para trás a infância e adentra na fase adulta. 

Nesse período, ocorre uma espécie de limbo emocional, onde os sentimentos passam por uma ampliação na intensidade.

Essa ampliação emocional está relacionada ao desenvolvimento cerebral durante a adolescência. Associada a um típico quadro de baixa dosagem de serotonina e dopamina no organismo, neurotransmissores responsáveis por gerar a sensação de bem-estar, os jovens podem vivenciar um verdadeiro carrossel de emoções.

Como entender os sentimentos na Adolescência


O comportamento confuso manifestado pelos adolescentes é frequentemente atribuído à variedade de sentimentos que experimentam durante essa fase de transição. 

Eles podem apresentar Medo de mostrar sentimento de maneira clara e consistente. 

Por exemplo, um adolescente pode passar de momentos de aparente calma para uma explosão de raiva em questão de segundos. 

Da mesma forma, podem manifestar tristeza intensa sem um motivo aparente ou experimentar picos de euforia acima do comum.

As vezes querem simplesmente ficar sozinhos. Em outros momentos, querem "colo" e atenção.

Isto leva naturalmente a dificuldade em tomar decisões adequadas, as vezes tentando bancar o heroi do mundo ou savador da humanidade

Essa oscilação emocional é uma característica comum da adolescência e está relacionada a uma série de fatores, incluindo mudanças hormonais, pressões sociais, desafios acadêmicos e questões familiares. 

É importante entender que essas flutuações de humor fazem parte do processo de desenvolvimento e não devem ser ignoradas.

Para lidar com esses comportamentos, é crucial oferecer um ambiente de apoio e compreensão para os adolescentes. 

Isso inclui estar disponível para ouvir, validar seus sentimentos e oferecer orientação quando necessário.

Além disso, é importante incentivar o desenvolvimento de habilidades de regulação emocional, como a identificação e a expressão adequada de emoções.

O que pode agravar a oscilação de sentimentos do adolescente:

Adolescentes não lidam bem com perdas, abandonos e solidão.

A oscilação de sentimentos dos adolescentes pode ser agravada por uma série de fatores, incluindo experiências emocionais desafiadoras como perdas, abandonos e solidão. Ampliando esse ponto, podemos destacar os seguintes aspectos. 

Situações de perda, como a morte de um ente querido, o término de um relacionamento ou a separação dos pais, podem desencadear uma ampla gama de emoções nos adolescentes, incluindo tristeza, raiva, confusão e até mesmo culpa. 

Esses eventos podem desestabilizar emocionalmente os adolescentes e levá-los a enfrentar dificuldades para lidar com seus sentimentos. 

Adolescentes que experimentam sentimentos de abandono, seja pela ausência física de um cuidador, pelo término de amizades ou relacionamentos significativos, ou pela falta de apoio emocional, podem se sentir rejeitados e desamparados. 

Isso pode contribuir para sentimentos de solidão, baixa autoestima e angústia emocional. 

A solidão é um sentimento comum entre os adolescentes, especialmente quando enfrentam dificuldades para se conectar com os outros ou se integrar a grupos sociais. 

O isolamento social pode aumentar a sensação de desconexão e desamparo, tornando os adolescentes mais propensos a oscilações de humor e sentimentos de tristeza e ansiedade. 

Mudanças significativas na vida dos adolescentes, como mudança de escola, de cidade ou de ambiente familiar, podem desencadear uma série de emoções complexas, incluindo medo, insegurança e incerteza em relação ao futuro. 

Essas transições podem dificultar a adaptação dos adolescentes e aumentar sua vulnerabilidade emocional. Em suma, é importante reconhecer que os adolescentes enfrentam uma série de desafios emocionais durante essa fase de transição para a vida adulta. 


Como lidar com os sentimentos dos adolescentes.

  • Evite críticar constantemente. Críticas geralmente incomodam e não ajudam a evoluir.
  • Use a Empatia. Um dia você foi um adolescente confuso também.
  • Em hipótese alguma faça comparações narcisistas por exemplo "quando eu tinha sua idade eu era melhor, blablabla". Não preciso ne explicar o porque isto é ruim. Certamente você entendeu.
  • Ensine a ele que não precisamos agradar sempre.
  • Fique atento(a) quando o asunto é suicidio. Faça perguntas e redobre a atenção.
  • Não abuse da sua autoridade como pai, mãe ou professor.
  • Oferecer apoio emocional, compreensão e orientação adequada pode ajudá-los a lidar de forma mais eficaz com suas emoções e a navegar por esse período desafiador com maior resiliência e bem-estar emocional.


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Essa fase de intensificação emocional pode ser desafiadora para os adolescentes, que muitas vezes se deparam com sentimentos confusos e contraditórios. 

É importante que os adultos, como pais e educadores, estejam atentos e ofereçam apoio emocional durante esse período de mudanças e descobertas.








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Psicóloga SP Maristela Vallim Botari 

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É uma honra poder atender pessoas como você.

Pessoas que estão caminhando pela vida em busca de paz e tranquilidade, procurando a superação das angústias inevitáveis que o mundo nos traz.

Para lidar com esses contratempos, temos que ser fortes, mas de onde vem essa força?

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Ela está aí, guardada dentro de você, mas, às vezes, não é possível enxergá-la, porque as forças do mundo bloqueiam nossa capacidade de perceber quem nós somos. 

Nesses momentos, uma ajuda pode ser bem-vinda. Por isso, nós, psicólogos, estamos aqui: para ajudar você a desbloquear seu potencial e resgatar sua força interior.


  • Com foco em recuperação da saúde mental, e construção do bem estar emocional, oferecendo atendimento personalizado para adultos, idosos e casais. 
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Escolhi integrar a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e o Acolhimento Humanizado permitindo oferecer um tratamento mais completo e eficaz para os pacientes, combinando a eficiência das técnicas cognitivo-comportamentais com a importância de estabelecer um vínculo terapêutico sólido e humanizado. 


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