As 8 formas de Amor Romântico - Psicóloga explica

As 8 formas de Amor Romântico


As 8 formas de Amor Romântico


A compreensão da psicologia do amor romântico é fundamental para entendermos as emoções e as reações que os indivíduos experimentam em suas relações amorosas.

O amor é entendido na teoria do Psicólogo Stenberg (1986) como a variação em função da extensão três elementos básicos: a paixão, a intimidade e o compromisso. 

Estes três elementos, combinados de forma diferente, geram oito formas diferentes de amor.




O amor é entendido na teoria do Psicólogo Stenberg (1986) como a variação em função da extensão três elementos básicos: a paixão, a intimidade e o compromisso.


  1. Amor não correspondido: envolve apenas paixão, sem intimidade ou compromisso.
  2. Paixão infatuada: apenas paixão e uma pequena quantidade de intimidade ou compromisso.
  3. Amor vazio: somente compromisso, sem paixão ou intimidade.
  4. Amor romântico: envolve paixão e intimidade, mas não necessariamente compromisso.
  5. Amor companheiro: envolve intimidade e compromisso, mas não necessariamente paixão.
  6. Amor fatuo: combina paixão e compromisso, sem intimidade.
  7. Amor consumado: envolve os três elementos básicos em quantidades significativas.
  8. Amor de verdadeiro: a combinação mais completa dos três elementos básicos, com paixão, intimidade e compromisso em níveis elevados e bem equilibrados.
Cada uma dessas formas de amor representa uma combinação diferente dos três elementos básicos e pode ser experimentada em diferentes níveis de intensidade e duração. 

É importante lembrar que essas categorias não são mutuamente exclusivas e que muitos relacionamentos podem experimentar diferentes formas de amor em momentos diferentes.



A paixão é um conjunto de reações emocionais desencadeadas por sentimentos de felicidade, pensamentos intrusivos e um desejo ardente pela união emocional com o parceiro.


A intimidade é uma relação de confiança, compartilhamento de bons e maus momentos sem fusão da individualidade, enquanto o compromisso é o engajamento na relação e busca pela superação das adversidades.



Vamos analisar os três elementos separadamente:

Paixão - o amor difere da paixão, especialmente no que se refere à forma como é sentido. 

A paixão é um conjunto de reações emocionais, de ordem biológica que é desencadeada de acordo com Fabichak (2010):


"O sistema de atração [...] Possui três características básicas: sentimentos de felicidades sobre o ser amado; pensamentos intrusivos, ou seja, pensamentos repetitivos sobre o amado [...] E um desejo ardente pela união emocional com o parceiro:  (p. 47).


Intimidade – implica em partilhar ocorrências boas e ruins, uma vez que envolve a confiança na pessoa amada. Aliás, um dos aspectos que torna esta pessoa tão desejada é o fato de que ela não se mostra ameaçadora, portanto confiável (observe que este conceito de confiabilidade varia de pessoa para pessoa).


Se a pessoa é confiável, significa que você poderá contar com ela em diversos momentos. A intimidade é diferente da confluência, pois é possível manter uma relação de intimidade com alguém sem fundir-se a ela, mantendo a individualidade.


Compromisso – é o engajamento na relação que pressupõe levá-la adiante (até onde for possível), buscando a superação de adversidades.

O Mito do amor romântico


A literatura mundial está repleta de histórias de amores impossíveis e conflitos de interesses que dificultam a união dos pares amorosos.

O amor romântico é um fenômeno construído social e historicamente, com suas raízes no século XII.
Os mitos românticos revivem sentimentos e imaginações coletivas, sendo uma forma de conscientizar e captar o público leitor sedento por sentido para as agruras do cotidiano. 

O mito deixa de ser apenas história e passa a ser uma forma de pensar, tornando o sentimento amoroso uma crença em busca da felicidade plena e perpetuando o mito do amor

Pode-se tomar como exemplo alguns romances da literatura brasileira, onde os conflitos de interesses e as lutas de classes dificultavam a união dos pares amorosos.

É importante destacar que o amor romântico não é o mesmo para todas as pessoas, podendo ser considerado um sentimento doce e sublime por alguns, enquanto para outros, é um tormento, uma obsessão ou uma doença.

Como a Psicologia Compreende o amor

A psicologia tem uma visão ampla sobre o amor e entende que ele pode ser expresso de diversas formas, como amor romântico, amor filial, amor próprio, entre outros. 

Essa complexidade do amor faz com que os Psicólogos se dediquem ao estudo desse sentimento e busque entender como ele afeta o comportamento humano.

Os Transtornos do Amor patológico.

O Amor nem sempre é sinônimo de felicidade. Para algumas pessoas é um sofrimento eterno, enquanto dure.

O amor patológico é uma condição que pode trazer prejuízos para a vida das pessoas, como perda da autoestima, isolamento social e até mesmo violência.

Esse tipo de amor é caracterizado por ser excessivo, possessivo, ciumento e até mesmo agressivo, caracterizado como dependência emocional.

Uma pessoa que sofre de amor patológico pode gastar uma quantidade excessiva de dinheiro para agradar ou manter o parceiro, comprar presentes caros ou bancar programas luxuosos. 

Essas despesas muitas vezes são feitas mesmo que a pessoa não possua recursos financeiros suficientes ou acabe se endividando. 

Além disso, o amor patológico pode levar a comportamentos impulsivos, como fazer compras por impulso, o que pode levar a gastos desnecessários e dívidas.

O amor patológico também pode afetar negativamente a vida profissional da pessoa, pois ela pode se distrair e ter dificuldades para se concentrar no trabalho. 

A falta de produtividade no trabalho pode levar a problemas financeiros, como a perda do emprego ou a diminuição da renda.



Tratamento para Amor Patológico


A psicologia oferece diversas formas de tratamento e suporte emocional para quem sofre com o amor patológico, visando sempre o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Nesse sentido, a psicoterapia pode ajudar as pessoas que sofrem com esse tipo de amor, por meio de terapias que visam o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades emocionais para lidar com a situação.

Uma das principais formas de tratamento para o amor patológico é a terapia cognitivo comportamental, que tem como objetivo identificar e modificar padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais relacionados ao amor.

Nesse tipo de terapia, a pessoa aprende a identificar e controlar seus impulsos emocionais, evitando comportamentos inadequados.

Outra forma de ajuda que a psicologia pode oferecer para quem sofre de amor patológico é a psicoterapia de grupo, que promove o compartilhamento de experiências e a identificação de padrões comuns.

Esse tipo de terapia pode ajudar as pessoas a se sentirem menos sozinhas e a compreenderem que não estão sozinhas nessa situação.

Além disso, a psicologia pode oferecer suporte emocional para a pessoa que sofre de amor patológico, ajudando-a a desenvolver uma autoestima mais saudável e a identificar seus próprios valores e objetivos na vida.

Essa abordagem terapêutica busca trabalhar a fundo as emoções, crenças e valores da pessoa, possibilitando a ela uma visão mais clara e objetiva da sua vida e de como o amor se encaixa nesse contexto.

A busca por ajuda da psicóloga é fundamental para que a pessoa possa superar essa condição e viver de forma saudável e equilibrada. 



Referências

Sternberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological Review, 93.




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Obrigada pela leitura. 

Agradeço pela leitura e espero que o texto tenha sido útil para esclarecer suas dúvidas. 

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