Introdução
Este artigo abordando as "Consequências do romantismo patológico" destaca uma reflexão valiosa sobre as implicações emocionais para aqueles que se identificam como ultrarromânticos.
A autora (psicologa sp, Maristela Vallim Botari) usando a compreensão da psicologia do amor, ressalta que, ao colocar as necessidades e expectativas do parceiro acima das próprias, essas pessoas podem sacrificar seus interesses individuais em prol do relacionamento.
A consequência desse padrão é apontada como potencial fonte de decepção, especialmente quando a gratificação desejada não é alcançada.
O texto sugere que esses ultrarromânticos, ao se depararem com a falta de correspondência de suas expectativas, podem enfrentar desafios emocionais significativos, como a depressão, ou recorrer a substâncias como álcool e drogas como uma forma de lidar com a desilusão.
A autora também faz um apelo para que os ultrarromânticos avaliem seus anseios, incentivando a perspectiva de enxergar a vida a partir de seu próprio ponto de vista.
Destaca a importância de cada indivíduo ser o centro do seu próprio universo, promovendo uma abordagem mais equilibrada em relação às expectativas românticas.
Esse alerta serve como um convite à autoavaliação, incentivando uma reflexão sobre os padrões de relacionamento e a busca por um equilíbrio saudável entre o romantismo e a preservação do bem-estar emocional individual.
A ênfase na importância de cada pessoa ser o centro de seu próprio universo ressoa como um lembrete valioso sobre a necessidade de autocompreensão e autonutrição.
O Romantismo do sr. G.
Era uma vez um jovem imaginário chamado G.Desde criança, G. sempre foi um sonhador, sempre imaginando histórias de amor incríveis e fantásticas. Ele cresceu lendo livros de romance e assistindo filmes românticos, alimentando seu desejo por um amor verdadeiro e intenso.
À medida que G.amadurecia, ele se tornava cada vez mais exageradamente romântico.
Ele se apaixonava facilmente e com frequência, sempre acreditando que a próxima pessoa que conhecesse seria a sua alma gêmea.
Ele fazia gestos grandiosos e românticos para suas paixões, como enviar flores e poemas ou planejar surpresas elaboradas.
No entanto, apesar de todas as suas tentativas românticas, Gustavo não conseguia manter relacionamentos duradouros.
Ele se tornou cada vez mais frustrado e desanimado, se perguntando por que seu grande amor nunca parecia chegar.
Foi então que G. decidiu procurar ajuda profissional e buscar psicoterapia.
Durante suas sessões, ele foi capaz de examinar suas expectativas irrealistas e como isso estava afetando sua vida amorosa.
Ele também aprendeu a se valorizar e a apreciar seus próprios interesses e hobbies, em vez de sempre buscar a validação e a atenção dos outros.
Com o tempo, G. foi capaz de se tornar mais realista e equilibrado em suas abordagens românticas. Ele ainda amava o romance e as histórias de amor, mas agora entendia que o amor verdadeiro não é apenas sobre gestos grandiosos, mas sobre conexão, compromisso e respeito mútuo.
Graças à terapia, G. finalmente encontrou a felicidade e a paz de espírito que tanto buscava. Ele estava pronto para viver sua vida, encontrar um amor verdadeiro e apreciá-lo de maneira saudável e equilibrada.
O exagero
Pessoas românticas tendem a ter muita inspiração, criatividade sensibilidade acima da média. Imaginam um mundo cor-de-rosa onde as coisas obedeçam padrões de bondade, beleza, riqueza impossíveis.
De modo geral estas pessoas não percebem com clareza que estão idealizando um mundo utópico, o que desemboca em incessantes decepções.
Como a romantização exagerada pode atrapalhar muitos aspectos da vida prática
Tais pessoas tendem a romantizar todas as áreas da vida, desde as atividades de lazer, os relacionamentos afetivos, até mesmo o trabalho.
A romantização, por si só não é nociva, ao contrário, é o tempero das nossas atividades.
Porém o romantismo em excesso tende a cansar as pessoas em volta, pois de forma inconsciente, o indivíduo romântico faz cobranças, muitas vezes exigindo que os outros sejam da mesma forma que ele.
Desta forma, você se decepciona, uma vez que as pessoas não correspondem ao seu ideal de mundo romântico, oque pode levar ao auto engano constante, amores platônicos e outras situações constrangedoras e/ou autodestrutivas.
É como se o romântico usasse um óculos de lentes coloridas demais.
É como se o romântico usasse um óculos de lentes coloridas demais.
Na psicologia, a romantização exagerada pode ser um problema que afeta várias áreas da vida prática, principalmente nos relacionamentos amorosos.
Quando alguém tem uma expectativa irrealista do que é o amor ou da forma como os relacionamentos devem funcionar, isso pode levar a desapontamentos e insatisfação constante.
Por exemplo, alguém que tenha uma visão muito idealizada do amor pode achar que a pessoa ideal existe e que o relacionamento perfeito deve ser fácil e sem problemas.
Isso pode fazer com que a pessoa se torne muito crítica ou exigente, e a cada pequeno desacordo ou problema, pode se sentir desencorajada ou acreditar que não está com a pessoa certa.
A romantização exagerada também pode levar a expectativas muito altas em outras áreas da vida, como no trabalho ou na vida pessoal.
Por exemplo, alguém pode achar que a carreira dos sonhos é sempre fácil e cheia de sucesso, e que qualquer desafio ou fracasso significa que essa pessoa não tem talento ou não nasceu para aquela área.
Em casos extremos, a romantização patológica pode levar a problemas emocionais e psicológicos, como ansiedade, depressão, autoestima baixa e estresse constante.
Isso ocorre porque a pessoa se sente constantemente insatisfeita com a realidade e busca um ideal inatingível, o que pode levar a uma sensação de inadequação e frustração.
Por isso, é importante ter uma visão realista e equilibrada das coisas, incluindo o amor e as relações interpessoais.
Ter expectativas saudáveis e realistas pode ajudar a lidar melhor com os desafios da vida, e ajuda a evitar sentimentos de frustração e decepção constante.
Se a romantização exagerada está causando problemas em sua vida, pode ser útil buscar ajuda profissional, como a psicoterapia, para aprender a lidar com esses sentimentos e ter uma visão mais realista da vida.
Causas do romantismo
Geralmente são pessoas que se afundam no romantismo para fugir às responsabilidades da vida cotidiana, ou das frustrações em outras áreas da vida, afinal, o que pode ser melhor do que sonhar com um mundo ideal?A autoestima do romântico vive em baixa e por esta razão espera sempre a aceitação dos meios onde vive. Apresenta grande dificuldade em olhar para si mesmo e se dar o devido valor.
Consequências do romantismo
O romantismo excessivo, quando levado ao extremo, pode desencadear várias consequências que impactam consideravelmente o bem-estar emocional.
A psicóloga, ao examinar esse padrão comportamental, destaca as seguintes ramificações:
Um desdobramento significativo é o autossacrifício desmedido, onde a incessante busca por agradar o parceiro resulta na negligência das próprias necessidades. Isso, por sua vez, alimenta uma dependência emocional, criando uma necessidade constante de validação e afeto do parceiro.
As expectativas idealizadas muitas vezes levam a desilusões intensas, quando a realidade não corresponde ao cenário romântico imaginado.
Além disso, o romantismo exagerado pode gerar uma falta de autonomia emocional, tornando a pessoa vulnerável às flutuações do relacionamento.
A busca incessante por um "amor perfeito" e o medo da solidão, pode levar a uma insatisfação constante e à dificuldade de apreciar os momentos reais e imperfeitos da vida a dois.
A falta de limites claros também é uma consequência, resultando em uma fusão excessiva de identidades e na perda da individualidade.
Isso pode levar a um ciclo de relacionamentos intensos e breves, à medida que a pessoa busca incessantemente a emoção do romance inicial.
Por fim, o romantismo exacerbado pode contribuir para um ciclo de autocrítica constante, especialmente quando as expectativas não são atendidas.
Isso pode levar a uma busca incessante pela perfeição, prejudicando a autoestima e a satisfação pessoal.
Ao explorar essas consequências, a psicóloga sp procura orientar seus pacientes para uma abordagem mais equilibrada nas relações, promovendo a compreensão das próprias necessidades e o desenvolvimento de uma conexão emocional mais saudável e sustentável.
Escrito por:
Psicóloga SP
Maristela Vallim Botari - CRP/SP 06-121677
Sempre em busca da Excelência dos atendimentos psicológicos, afinal não existe distância entre a Psicologia e você.Psicóloga Clínica em sp, mais de 12 anos de experiência profissional acolhendo indivíduos de diferentes faixas etárias em psicoterapia,com uma abordagem humanizada e centrada na pessoa.
Atende crianças a partir de 10 anos, adultos, casais e também indivíduos na terceira idade como psicóloga Online e Presencial em SP.
Romantizaçã0 - A Perspectiva da Psicóloga Sp Maristela Vallim Botari
Como Psicóloga Clínica com mais de 12 anos de experiência em SP, desenvolveu uma abordagem humanizada e centrada na pessoa, atendendo indivíduos de diferentes faixas etárias. Com sua formação em Psicologia Clínica, ela é especializada em psicoterapia para crianças a partir de 10 anos, adultos, casais e também indivíduos na terceira idade, tanto em atendimentos presenciais quanto online.
Com sua vasta experiência em atendimento a indivíduos com relacionamentos românticos excessivos ou patológicos, a psicologa sp destaca que essa teoria ajuda a entender melhor a complexidade do amor e a desenvolver relações saudáveis.
Com sua ajuda, você pode superar desafios em seu Relacionamento e construir um vínculo mais forte e sustentável.
Se você procura uma abordagem humanizada e centrada na pessoa para superar seus desafios emocionais ou construir um relacionamento mais saudável, a psicóloga SP está à disposição para atendê-lo.
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