Falando de amor na Psicologia


Vamos falar sobre amor buscando a compreensão da Psicologia sobre o tema? 

A amplitude do tema possibilita as múltiplas reflexões, portanto este tópico tem como finalidade ampliar o entendimento sobre o Amor na Psicologia, sem a pretensão de esgotá-lo.

Falando de amor na Psicologia


O amor visto pela Psicologia

É importante reconhecer que o amor é um conceito complexo e multifacetado, que pode ter diferentes significados e interpretações para diferentes pessoas. 

Alguns podem experimentá-lo como uma emoção positiva e prazerosa, enquanto outros podem sentir sofrimento e angústia em relacionamentos amorosos.

Na Psicologia, o amor tem sido estudado em diversas abordagens teóricas, como a psicanálise, a psicologia humanista e a psicologia evolutiva, entre outras. 

Cada abordagem teórica oferece uma perspectiva única sobre o amor e seus mecanismos.

Por exemplo, a psicanálise enfatiza a importância das primeiras relações afetivas na infância na formação da capacidade de amar e do relacionamento amoroso. 

A psicologia humanista, por sua vez, enfatiza a importância da autenticidade, empatia e aceitação na construção de relacionamentos amorosos saudáveis. 

A psicologia humanista é uma abordagem teórica que enfatiza a importância do ser humano como um ser único, dotado de potencialidades e capaz de buscar o autodesenvolvimento. 

Na visão humanista, o amor é uma emoção fundamental que desempenha um papel importante na realização pessoal e na construção de relacionamentos saudáveis.

Segundo a perspectiva humanista, o amor é uma expressão do desejo humano de se conectar com os outros e de experimentar a intimidade e a afetividade. 

É um sentimento que envolve respeito, aceitação e empatia pelo outro, e que promove a compreensão e a valorização das diferenças individuais.

Na terapia humanista, o amor é visto como um elemento essencial no processo de crescimento e mudança pessoal. 

A psicóloga humanista busca criar um ambiente terapêutico seguro e acolhedor, onde o paciente possa explorar seus sentimentos e desejos, e desenvolver a capacidade de amar e ser amado.

Além disso, a psicologia humanista destaca a importância da autenticidade na construção de relacionamentos amorosos saudáveis. Ser autêntico significa ser verdadeiro consigo mesmo e com o outro, expressando seus sentimentos e desejos de forma honesta e respeitosa. 

A autenticidade é vista como um pré-requisito para a construção de relações afetivas profundas e duradouras.

Em resumo, na perspectiva humanista, o amor é visto como uma emoção fundamental que promove o bem-estar emocional e a realização pessoal. A ênfase na autenticidade e na empatia promove a construção de relacionamentos amorosos saudáveis e satisfatórios.


Já a psicologia evolutiva propõe que o amor é um mecanismo adaptativo que evoluiu para promover a reprodução e a sobrevivência da espécie.

Em resumo, a Psicologia oferece uma variedade de perspectivas sobre o amor, e a compreensão do amor pode variar de acordo com o contexto cultural, social e pessoal de cada indivíduo.

Falta de sincronicidade no amor
Mas a ausência de correspondência perfeita não impede que a relação seja feliz, desde que haja respeito, admiração e compreensão pelo outro, o que pode favorecer o surgimento dos elementos que faltam, ou a diminuição dos elementos que sobram.

O simples fato de se relacionar com alguém que não pensa como você também não indica falta de correspondência, mas indica que existe a necessidade de compreender os pensamentos e a história de vida do outro, para entender como seus pensamentos foram construídos.

Quando se tenta mudar o outro, busca-se na verdade, obter esta correspondência afetiva ideal.

Porém, o outro tem sua individualidade psicológica e seus limites, o que significa que poderá ceder para lhe agradar, mas poderá se opor a você e suas imposições de outra forma.

Declarações de amor são necessárias?

A psicóloga sp Maristela explica que não é necessário fazer "loucuras de amor" para demonstrar o quanto você ama alguém. 

O mais importante é mostrar de forma honesta e sincera o quanto se importa com o outro. 

No entanto, é fundamental que o outro esteja disposto a abrir-se ao entendimento, buscando receber de boa vontade aquilo que é oferecido.

Para que um amor seja correspondido, é preciso analisar a relação e avaliar de que forma essa correspondência pode ser alcançada. 

Esse esforço deve ser feito por todas as pessoas envolvidas na relação, para que haja um equilíbrio entre o dar e o receber.

A manisfestação do amor

  • Existem diferentes maneiras de manifestar o amor, e elas variam de pessoa para pessoa. Algumas pessoas preferem expressar seu amor verbalmente, enquanto outras preferem mostrar por meio de ações ou presentes. Algumas formas comuns de manifestar o amor incluem:
  • Palavras de afirmação: isso inclui elogios, expressões de amor e apreciação, e palavras de encorajamento. Algumas pessoas se sentem mais amadas quando ouvem palavras positivas e de encorajamento de seus entes queridos.
  • Toque físico: abraços, beijos, carícias, e outras formas de toque físico são uma maneira poderosa de expressar amor e afeto. Para algumas pessoas, o toque é uma forma muito importante de se sentir amado.
  • Tempo de qualidade: passar tempo juntos e prestar atenção ao outro é uma forma de demonstrar amor e mostrar que a pessoa é importante para você. Isso pode incluir fazer atividades juntos, conversar, ou simplesmente passar tempo de qualidade um com o outro.
  • Atos de serviço: realizar tarefas e oferecer ajuda é uma forma de demonstrar amor e cuidado. Isso pode incluir cozinhar para o outro, cuidar da casa, ou ajudar com tarefas diárias.

  • Perceber o desejo constante de proximidade e estreitamento da intimidade por parte do parceiro;
  • Sentir cuidados e amparados;
  • Notar que o parceiro se esforça para que a relação seja pacífica;
  • Poder contar com o parceiro nos piores momentos;
  • Sentir compreendidos, o que dá a certeza de que o outro está se relacionando com um ser real, e não com um ser idealizado.

Algumas respostas, infelizmente demonstram que o indivíduo está vivendo em um mundo de ilusão, pois mesmo diante de tantas evidências de desamor, ainda constroem pequenas evidências, e passam a viver em um mundo de fabulações, onde o real não existe, e o imaginário não se sustenta.

Tomo como exemplo os casos onde um indivíduo se relaciona com parceiros que se esquivam de uma relação de proximidade/intimidade/comprometimento maior, como por exemplo os casos onde existem mentiras ou comportamentos dissimulados. 

As demonstrações de afeto muito escancaradas, as vezes, podem dar margem à dúvida, especialmente quando são exageradas. 

Muitas vezes podem servir para mascarar a ausência de sentimento. Aquele presente caro, as flores, os bombons, serviriam apenas como demonstração superficial de uma afetividade que não se aprofunda.

O amor não correspondido

O amor não correspondido é uma experiência dolorosa que pode trazer sofrimento emocional intenso e duradouro. É importante entender que nem todas as relações afetivas podem ser recíprocas e que buscar a correspondência a todo custo pode ser prejudicial à saúde emocional.

A falta de correspondência pode estar relacionada a diferentes fatores, como desinteresse, falta de compatibilidade ou até mesmo problemas pessoais do outro indivíduo. 
É importante compreender que o amor não correspondido não é um fracasso pessoal, mas sim uma circunstância da vida.

Para lidar com o amor não correspondido, é importante buscar o autoconhecimento e trabalhar a autoestima. Além disso, é necessário aceitar a situação e buscar formas de seguir em frente, seja investindo em outras áreas da vida ou em outras relações afetivas.

É importante lembrar que, mesmo em casos de amor correspondido, as relações afetivas são complexas e exigem trabalho constante de ambos os indivíduos envolvidos para se manterem saudáveis e duradouras.


A sincronicidade do amor
A sincronicidade do amor é um conceito psicológico que se refere à conexão entre duas pessoas que parecem ter sido "destinadas" a se encontrarem. 
Esse conceito está relacionado à ideia de sincronicidade, que foi desenvolvida pelo psicólogo suíço Carl Jung.
De acordo com Jung, a sincronicidade se refere à ocorrência simultânea de eventos que não possuem uma relação de causa e efeito óbvia, mas que estão conectados de alguma forma. Jung acreditava que a sincronicidade era um fenômeno que indicava uma conexão mais profunda entre a mente e o mundo exterior.
A ideia de que o amor é um micromomento de conexão com outras pessoas é um conceito desenvolvido pela pesquisadora Barbara Fredrickson. Em seu livro "Amor 2.0", Fredrickson argumenta que o amor não é uma emoção duradoura, mas sim um estado momentâneo de conexão com outra pessoa.
Segundo Fredrickson, o amor é uma emoção que surge quando duas pessoas experimentam um momento de sincronicidade. 

Esse momento pode ocorrer em situações cotidianas, como um sorriso compartilhado no metrô, ou em momentos mais intensos, como uma conversa profunda e significativa.
Fredrickson argumenta que, quando duas pessoas experimentam um momento de conexão, seus corpos liberam hormônios como a ocitocina, que promove a sensação de proximidade e afeto. 
Esse estado de conexão pode durar apenas alguns segundos, mas é poderoso o suficiente para influenciar o bem-estar emocional de ambas as pessoas.

Embora a ideia de que o amor é um micromomento de conexão possa parecer contrária à concepção romântica tradicional do amor, ela tem implicações importantes para a psicologia do relacionamento

Ao reconhecer que o amor é um estado momentâneo, em vez de uma emoção duradoura, podemos estar mais abertos a experiências amorosas em nossas vidas cotidianas e a valorizar esses momentos de conexão quando eles surgem.

Em resumo, a sincronicidade do amor na psicologia se refere à conexão profunda entre duas pessoas que pode ocorrer em momentos inesperados e aparentemente sem sentido. 

Esses momentos de conexão podem promover sentimentos de afeto e proximidade, e reconhecer sua importância pode nos ajudar a cultivar relacionamentos mais significativos e satisfatórios.

Conclusão:

A boa notícia é que você não precisa mudar quem você é para encontrar um amor verdadeiro. Seja autêntico e continue a ser você mesmo, e você naturalmente atrairá pessoas com as quais se sintoniza emocionalmente. Quando você encontra alguém que está em sincronia com você, é possível experimentar a conexão afetiva que pode levar a um amor verdadeiro e duradouro.

Cada um de nós tem um limite para dar e receber afeto. 
Raramente duas pessoas sentirão do mesmo modo, com a mesma intensidade e demonstrarão da mesma forma. 

Referências:

Araia, Eduardo. O amor é uma emoção: não é eterno, mas pode ser infinito.[Online]. Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/140512/O-amor-%C3%A9-uma-emo%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-%C3%A9-eterno-mas-pode-ser-infinito.htm. 
Acesso em 08 de maio de 2015.

Fredrickson, Barbara. Amor 2.0: Como Nossa Emoção Suprema Afeta Tudo o Que Sentimos, Pensamos, Fazemos e nos Tornamos. Cia Ed. Nacional, 2013.

Hendrix, H. (1992). Getting the Love You Want: A Guide for Couples. Henry Holt and Company.  

Maslow, A. H. (1968). Toward a Psychology of Being. Wiley.

Rogers, C. R. (1957). The necessary and sufficient conditions of therapeutic personality change. Journal of Consulting Psychology, 21(2), 95-103.

Stemberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological Review, 93.

"The Five Love Languages: How to Express Heartfelt Commitment to Your Mate" (Os cinco idiomas do amor: Como expressar um compromisso sincero com seu parceiro), de Gary Chapman, é um livro popular que explora as diferentes maneiras pelas quais as pessoas expressam e recebem amor.

"The Science of Love" (A ciência do amor), de Helen Fisher, é um livro que explora a neurociência do amor e as diferentes formas pelas quais o amor pode ser manifestado.

"Attachment Theory and Close Relationships" (Teoria do apego e relacionamentos próximos), de Jeffry A. Simpson e W. Steven Rholes, é um artigo científico que discute como o apego emocional pode influenciar as diferentes maneiras pelas quais as pessoas expressam amor.


Artigo criado pela 
Psicologa sp, Maristela Vallim Botari 
CRP-SP 06-121677.  

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