Psicóloga sp, , O medo dos envolvimentos emocionais
Introdução
O medo de envolvimentos emocionais pode ser um problema comum para muitas pessoas, e pode ter raízes em diferentes causas, segundo a psicologa sp Maristela V. Botari
Em muitos casos, este medo pode estar associado a experiências passadas que deixaram uma marca emocional negativa, como traumas, rejeições ou relacionamentos anteriores que não deram certo.
O medo dos envolvimentos emocionais frequentemente está entrelaçado com a dificuldade em iniciar relacionamentos.
Essa interligação revela-se como um ciclo desafiador, onde a apreensão emocional pode atuar como uma barreira significativa para o estabelecimento de conexões pessoais profundas.
Indivíduos que experimentam esse medo muitas vezes carregam experiências passadas de vulnerabilidade e podem ter enfrentado desafios emocionais que deixaram cicatrizes.
A hesitação em iniciar relacionamentos pode ser uma estratégia de autopreservação, uma tentativa de evitar a dor ou a rejeição que podem surgir ao se envolver emocionalmente.
A dificuldade em iniciar relacionamentos, por sua vez, pode resultar em isolamento emocional e social. A preocupação com as possíveis consequências negativas de se abrir emocionalmente pode levar a uma relutância em buscar ou aceitar novas conexões.
Essa resistência, embora compreensível, pode limitar as oportunidades de crescimento pessoal e de construção de relações saudáveis.
A abordagem terapêutica para superar esse ciclo pode envolver a exploração cuidadosa das raízes do medo emocional, compreendendo as experiências passadas e os padrões de pensamento que contribuem para essa apreensão.
A construção gradual de confiança em um ambiente terapêutico permite que o indivíduo se sinta seguro para explorar e desafiar esses medos.
O processo terapêutico também pode incluir o desenvolvimento de habilidades de comunicação e a prática de vulnerabilidade gradual. Ao aprender a expressar emoções de maneira assertiva e a criar conexões emocionais mais profundas, a pessoa pode começar a superar o medo dos envolvimentos emocionais.
Ao integrar essas ideias, percebemos que o medo dos envolvimentos emocionais e a dificuldade em iniciar relacionamentos formam um ciclo complexo que requer uma abordagem holística. A terapia oferece um espaço para desvendar esses desafios, promovendo a autocompreensão e capacitando o indivíduo a construir relações mais significativas e saudáveis.
Sugestão
Quando se trata de dificuldade de relacionamento, a terapia pode ser um farol, iluminando a compreensão e as habilidades necessárias para construir conexões saudáveis.
Psicóloga sp explica o medo dos envolvimentos emocionais
Embora muitas pessoas desejem encontrar uma "alma gêmea" e sonhem com um relacionamento feliz, é comum que elas acabem se blindando contra isso por meio de atitudes inconscientes.
Em alguns casos, quando o indivíduo encontra alguém que parece compatível, ele fica tão feliz que acaba perdendo o bom senso e se deixando levar pela ansiedade. Esse comportamento pode resultar em atitudes de pressão, que acabam afastando o outro.
Causas do medo do envolvimento emocional - psicologa sp
Algumas pessoas podem ter dificuldades em se abrir para outras por medo de serem julgadas, rejeitadas ou abandonadas e podem
- Apresentar Dificuldade de Relacionamento e buscam superar a dificuldade demonstrar sentimentos;
- Alimentar crenças de desamparo ou desamor;
- Precisam aprender a explorar melhor suas Relações AmorosasTêm Dificuldade em Esquecer Alguém ou aceitar um término de relacionamento;
- Querem manter um relacionamento feliz;
- Gostariam de aprender a amar;
Estas pessoas podem ter uma autoestima baixa e insegurança em relação aos seus próprios sentimentos e valores.
O medo da vulnerabilidade emocional pode ser tão intenso que impede a pessoa de desenvolver relacionamentos significativos e duradouros.
O Medo do envolvimento pode estar relacionado ao:
- O medo de perder a liberdade:
Nestes casos, pode ocorrer o oposto: o indivíduo sente-se sufocado com a perspectiva de viver um relacionamento, o que compromete parcialmente a liberdade, afinal um relacionamento exige tempo e dedicação, preço que nem todos estão dispostos a pagar; amor custa caro
- Medo de sofrer por amor:
Especialmente quem já sofreu demais na vida afetiva (ou em outras áreas), costuma ser refratário às investidas do amor, e não se entrega com facilidade. Geralmente são as pessoas que amam demais.
- Baixa autoestima
É muito difícil ser amado (a) quando não nos amamos. Quem se aproxima de nós percebe isso (de maneira consciente ou inconsciente) e acaba se afastando quando percebe estar diante de alguém que não consegue vislumbrar seu próprio valor como pessoa;
- Síndrome do "Não-merecimento"
Algumas pessoas acreditam que viver um relacionamento feliz é para os outros, não para elas. Acreditam que nasceram para viver sozinhas e quando conhecem alguém interessante, não fazem o mínimo esforço para interagir de maneira construtiva.
- Idealização excessiva do amor
Aqui é contrário do item anterior: é quando o indivíduo acha que ninguém é bom o suficiente para si, e ao conhecer alguém, faz cálculos mentais, buscando as vantagens que aquele pretende oferece. No final das contas, não acha um pretende à sua altura e se queixa que "encontrar alguém é difícil".
- Individualismo
Não é ruim ser individualista, desde que isso não traga sofrimento, para nós e/ou para o meio em que vivemos. Mas quando esta dificuldade de partilhar impede que nos relacionemos de forma saudável com as pessoas é hora de repensar.
- Autossuficiência emocional
Neste caso, os indivíduos fazem de tudo para deixar o outro livre, evitando cobranças, e não permitindo receber nenhuma cobrança; afirmam não serem ciumentas, nem possessivas, e bem-resolvidas. Ok, existem pessoas que realmente são assim, mas isso acaba por afastar pessoas interessantes que poderiam compreender estas atitudes como frieza ou desinteresse.
- Medo da perda de controle,
Especialmente quando se trata de sentimentos. A pessoa pode ter a impressão de que se envolver emocionalmente é uma perda de controle sobre sua própria vida, e que outras pessoas podem prejudicá-la emocionalmente ou fisicamente. Isso pode levar a um isolamento social, para evitar envolvimentos emocionais profundos.
Como tratar o medo de se envolver
A terapia pode ser útil para superar o medo dos envolvimentos emocionais.
Uma psicóloga experiente em tratamentos emocionais pode ajudar o paciente a identificar as causas do medo e desenvolver estratégias para lidar com elas.
Isso pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição, técnicas de relaxamento e meditação, entre outros.
A psicoterapia também pode ajudar a aumentar a autoestima e a autoconfiança, permitindo que a pessoa se sinta mais confortável em expor seus sentimentos e emoções aos outros.
Com o tempo e o trabalho terapêutico, a pessoa pode aprender a desenvolver relacionamentos mais significativos e saudáveis, superando o medo dos envolvimentos emocionais.
Obrigada pela leitura.
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Artigo criado pela CRP-SP 06-121677. Formação: Currículo Lattes
Descubra o caminho para o bem-estar emocional com a psicóloga em são paulo
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