A psicologia explica a formação dos vínculos através da teoria do apego, que é essencial para compreender as dificuldades nos relacionamentos.
Levine e Heller (2013) propuseram uma classificação dos tipos de apego que influenciam as relações interpessoais, identificando dois tipos principais: ansiosos e evitativos.
Indivíduos com apego ansioso geralmente buscam intensamente atenção e afeto do parceiro para se sentirem seguros e amados.
Eles podem ter preocupações constantes sobre o abandono e podem manifestar ciúmes e possessividade, mas geralmente não têm grandes dificuldades de relacionamento.
Por outro lado, aqueles com apego evitativo tendem a se distanciar emocionalmente e evitam demonstrações de afeto, por medo de serem controlados ou sufocados.
Eles têm dificuldade em confiar nos outros e estabelecer relacionamentos íntimos, mantendo uma certa distância emocional que pode ser confundida com timidez.
Isso não significa falta de amor pelo parceiro, mas sim a necessidade de preservar seu espaço e individualidade.
Lidar com pessoas que apresentam dificuldades de relacionamento requer paciência, compreensão e respeito pelos limites individuais.
É importante não forçar a intimidade ou a abertura emocional, pois isso pode levar a um afastamento ainda maior.
Em casos assim, a terapia pode ser uma ferramenta valiosa para trabalhar essas questões e promover relacionamentos mais saudáveis, destacando a importância do autoconhecimento, comunicação efetiva e respeito mútuo.
O Desenvolvimento de Competências Sociais Essenciais: A terapia também se configura como um espaço de aprendizado para aprimorar habilidades sociais cruciais, como aprender a dizer não, superar a dificuldade de relacionamentos e de comunicação, expressar sentimentos de maneira saudável, identificar e lidar com a chantagem emocional e reconhecer e expressar sentimentos reprimidos.
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