Psicóloga SP Nada mais injusto do que comparações, mesmo as comparaçōes feitas com você mesmo(a) em diferentes contextos da vida
Quando nos comparamos a diferentes momentos da nossa vida ou a diferentes versões de nós mesmos, às vezes parece injusto.
Cada fase da vida traz desafios, circunstâncias e experiências únicas, e medir nosso progresso ou valor com base em comparações pode ser desgastante.
É importante lembrar que somos seres em constante evolução.
As comparações podem nos motivar a melhorar, mas também podem nos levar a sentimentos de inadequação.
É essencial focar no nosso próprio crescimento pessoal e no que estamos fazendo para alcançar nossos objetivos, em vez de nos fixarmos em comparações que podem ser desfavoráveis ou injustas.
Aceitar que cada jornada é única e que nossas experiências moldam quem somos pode nos ajudar a encontrar mais compaixão por nós mesmos e a cultivar uma mentalidade mais positiva em relação ao nosso desenvolvimento pessoal
Como o comportamento comparativo prejudica as pessoas:
Havia uma mulher chamada Sra. X, que tinha uma amiga próxima com quem ela costumava passar muito tempo.
A amiga de Sra. X era uma pessoa muito bem-sucedida, com um emprego prestigioso e uma família amorosa.
Por outro lado, Sra. X trabalhava em um emprego comum e não tinha filhos.
Sra. X começou a comparar-se com sua amiga, sentindo-se inferior e achando que não tinha feito nada significativo com sua vida.
Ela começou a se sentir triste e ansiosa sempre que passava tempo com sua amiga, pois se via sempre como uma pessoa de menor valor.
Com o tempo, Sra. X percebeu que essa comparação constante estava afetando sua saúde mental e suas relações interpessoais.
Ela decidiu procurar ajuda de uma psicóloga para trabalhar em sua autoestima e autoconfiança.
Durante a terapia, Sra. X aprendeu a se concentrar em suas próprias realizações e a valorizar suas próprias qualidades.
Ela percebeu que não precisava comparar-se com outras pessoas para se sentir bem consigo mesma.
As consultas com a psicologa também a ajudaram a desenvolver habilidades de comunicação para expressar seus sentimentos e preocupações de forma saudável, sem afetar sua amizade com a outra pessoa.
Com o tempo, Sra. X começou a se sentir mais confiante e feliz.
Ela aprendeu a celebrar suas realizações e a não se sentir inferior a ninguém.
Ela percebeu que cada pessoa tem sua própria jornada e que não é justo comparar-se com outras pessoas.
Ela finalmente se libertou da armadilha da comparação e pôde aproveitar suas amizades de uma forma mais saudável e positiva.
Como a Psicóloga ajuda a evitar comparações
Uma psicóloga experiente em comportamento pode ajudar a Sra. X a identificar os padrões de pensamento negativos e de comparação que estavam afetando sua autoestima e autoconfiança.
A psicóloga sp poderia ajudar a Sra. X a:
- Desenvolver habilidades de comunicação assertiva para expressar seus sentimentos e preocupações de forma saudável, sem afetar sua amizade com a outra pessoa.
- Desenvolver uma autoestima saudável e a aprender a valorizar suas próprias qualidades e realizações.
- Aprender estratégias para lidar com a ansiedade e os sentimentos de inadequação que surgiam quando ela se comparava com sua amiga.
- Estabelecer metas realistas e alcançáveis, e a celebrar suas conquistas.
- Desenvolver habilidades de comunicação saudáveis, lidar com a ansiedade e a inadequação que surgem quando ela se compara com outras pessoas, e a desenvolver uma autoestima saudável.
- Valorizar suas próprias qualidades e a celebrar suas conquistas, em vez de se comparar constantemente com outras pessoas.
Comparar-se constantemente com os outros pode ser prejudicial à saúde mental e emocional de uma pessoa.
Quando nos comparamos com outras pessoas, geralmente nos concentramos em nossas fraquezas e falhas, em vez de nossas qualidades e realizações.
Isso pode levar a sentimentos de inadequação, baixa autoestima e ansiedade.
Além disso, as pessoas são diferentes e têm circunstâncias e oportunidades únicas.
Comparar-se com os outros pode ser injusto e irrealista, pois as pessoas podem estar em estágios diferentes de suas vidas e enfrentando desafios diferentes.
Portanto, comparar-se com outras pessoas pode levar a uma comparação injusta e imprecisa.
Comparar-se com os outros também pode afetar negativamente nossos relacionamentos, incluindo amizades, relacionamentos familiares e românticos.
Pode levar a sentimentos de inveja e ressentimento, o que pode prejudicar a qualidade do relacionamento.
Em vez de se comparar com os outros, é importante valorizar nossas próprias qualidades e realizações e celebrar nossos sucessos.
Concentrando-nos em nós mesmos, podemos nos concentrar em nossas próprias metas e objetivos, sem se preocupar com a comparação com outras pessoas.
Psicoterapia com foco em evitar comparações.
A terapia para evitar comparações é frequentemente baseada em abordagens cognitivo-comportamentais e focadas em técnicas que promovem a autoaceitação e a construção de uma perspectiva mais realista sobre a própria vida.
Aqui estão algumas estratégias terapêuticas que podem ser utilizadas para esse fim.
Conscientização Mindfulness: Práticas de mindfulness ajudam o indivíduo a estar presente no momento atual, reduzindo a tendência automática de comparar-se aos outros. A atenção plena também promove a aceitação de pensamentos sem julgamento.
Identificação de Pensamentos Automáticos: A terapia cognitiva visa identificar e desafiar pensamentos automáticos de comparação. Isso envolve questionar a validade dessas comparações e buscar evidências para suportar uma visão mais equilibrada de si mesmo.
Estabelecimento de Metas Pessoais: A terapia pode ajudar o indivíduo a definir metas pessoais realistas e significativas com base em suas próprias aspirações e valores, em vez de comparar-se com os padrões externos.
Reestruturação Cognitiva: Desenvolver habilidades para reestruturar pensamentos negativos e autocríticos é fundamental. Isso envolve substituir pensamentos de inferioridade por afirmações mais positivas e realistas.
Desenvolvimento da Autoestima: A terapia foca na promoção de uma autoestima saudável, destacando as qualidades e conquistas individuais, independentemente das comparações externas.
Ao incorporar essas abordagens, a terapia busca capacitar o indivíduo a cultivar uma relação mais compassiva consigo mesmo, reconhecendo o valor intrínseco e único de sua própria jornada.
Psicologa SP Maristela Vallim Botari - CRP/SP 06-121677.
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