Tratamento para pessoas que amam demais.
A priori, não há nada errado em amar, mas sim em amar
demais!
Amor deve ser construtivo.
O que leva algumas pessoas a amar demais?
O amor patológico é o comportamento de prestar cuidados excessivos ao
parceiro, de maneira repetitiva e desprovida de controle.
As pessoas que amam demais são aquelas que não medem esforços para
agradar seu parceiro afetivo, vivendo as vezes em regime
de "escravidão afetiva", criando laços desnecessários e
desproporcionais com seu parceiro (sua parceira) afetivo (a).
A neurociência afirma que o amor, nasce da paixão
que é um conjunto de manifestações químicas que provoca bem estar no
organismo, favorecendo a saúde física e o bem estar
emocional.
Freud diria que é pulsão de vida, ou seja é a canalização da libido em
um objeto.
Sinais de amor patológico:
Todo amor parece ser grande, afinal quando amamos há de certo modo uma
entrega. Porém esta entrega deve ter um limite claro ou seja, não pode
ultrapassar os limites dos interesses individuais.
Para compreender se um amor é patológico observe os seguintes
sinais:
-
gastar tempo
e dinheiro em excesso para atender as necessidades da pessoa
amada;
-
deixar de atender suas necessidades básicas para atender da outra;
-
romper com a família ou com amigos por causa da pessoa amada;
-
seguir a pessoa, ou fazer plantão na porta do seu trabalho ou
escola;
-
demonstrar afeto de forma exagerada e sem crítica;
-
negar os rompimentos, mesmo quando estes são feitos da maneira mais
óbvia;
-
ignorar os sinais de que a outra pessoa não lhe quer;
-
obedecer cegamente as ordens do outro;
-
justificar de forma superficial seus atos de violência ou
agressão;
-
mudar a aparência ou a religião, ou o estilo de vida apenas para
satisfazer o outro. Se estas mudanças lhe trazem satisfação, podem ser
consideradas legítimas, do contrário são questionáveis;
-
deixar de trabalhar, estudar ou produzir para pensar sobre a pessoa
amada. Etc.
Características das pessoas que amam demais
Em geral não percebem que estão exagerando: na concepção delas, esta
forma intensa de entrega é natural, uma vez que acreditam que para
amar é necessário que haja envolvimento total, sob todos os pontos de
vistas.
Este modo de amar cria relações de afeto confluentes, ou emaranhadas,
ou seja, relações onde os interesses se misturam, se fundem, e a
individualidade desaparece totalmente.
Pessoas que ama demais tendem a adotar o "modus vivendi" da
pessoa amada: em pouco tempo está gostando das mesmas coisas, agindo da mesma forma, e aos poucos
deixando seus projetos pessoais de lado para abraçar a vida, e o
conjunto de ideias do outro (ou da outra).
O traço marcante de uma pessoa que ama demais é a felicidade que
sentem satisfazer os anseios da pessoa amada, mesmo que isto
tenha um custo (material, afetivo ou cognitivo) imenso.
Exemplos de amor exagerado
-
Custo material: pessoas que se endividam para pagar as contas
da pessoa amada, independente do retorno.
-
Custo cognitivo: quando alguém faz trabalhos de outra pessoa, mesmo
sem conhecer o assunto.
-
Custo emocional: quando não há retorno do afeto investido, ou a
pessoa se submete à humilhações, chantagens, traições, agressões,
abusos morais, etc., apenas para estar ao lado do ser amado.
O problema reside no fato de que as pessoas que amam demais talvez
até percebam isto, mas não conseguem se libertar, pois acreditam
que sua forma de amar está correta.
Geralmente têm sentimentos ambíguos: ao mesmo tempo que sentem
tristeza por não serem correspondidas na mesma medida, sentem alegria
por amar assim.
Infelizmente, alguns padrões culturais sugerem que "amar é estar-se preso por vontade, é servir a quem vence, o vencedor", ou que é possível viver um
"imenso e desmedido amor" como sugerem algumas músicas (tente se
lembrar de alguma, certamente você conseguirá).
Só, que não....não pode ser assim.
O amor equilibrado
As relações afetivas devem ser vivenciadas de modo a promover a
saúde e o bem estar dos envolvidos. Certamente, ocorrerão situações
estressantes, confrontos e conflitos de interesses, mas isto é
normal e deve ser superado com maturidade, sem prejuízo para quem
quer que seja.
O que não é saudável é vivenciar uma relação onde o seu
investimento afetivo é muito superior ao que recebe.
Mulheres que amam demais
De acordo com o site MADA (Mulheres que amam demais), existem alguns critérios que podem
ajudar a definir se a mulher pode ser considerada uma "mulher que ama
demais". Os critérios foram muito bem escolhidos, e valem também para os
homens. São eles:
-
Responda, sinceramente:
1) Você se torna obsessiva com os relacionamentos?
( ) Sim ( ) Não
2) Você mente ou evita pessoas para disfarçar o que ocorre numa
relação?
( ) Sim ( ) Não
3) Você repete atitudes para controlar a relação?
( ) Sim ( ) Não
4) Você culpa e acusa seus relacionamentos pela infelicidade da sua
vida?
( ) Sim ( ) Não
5) Você procura agradar as pessoas com quem se relaciona, e
esquece-se de si mesma?
( ) Sim ( ) Não
6) Você só se sente viva ou completa quando tem um relacionamento
amoroso?
( ) Sim ( ) Não
7) Você já tentou diversas vezes sair de um relacionamento, mas não
conseguiu?
( ) Sim ( ) Não
8) Você sofre mudanças de humor inexplicáveis?
( ) Sim ( ) Não
9) Você sofre acidentes devido à distração?
( ) Sim ( ) Não
10) Você pratica atos irracionais?
( ) Sim ( ) Não
11) Você tem ataques de ira, depressão, culpa ou
ressentimentos?
( ) Sim ( ) Não
12) Você já teve ataques de violência física contra si mesma ou
contra outras pessoas?
( ) Sim ( ) Não
13) Você sente ódio de si mesma e se auto justifica?
( ) Sim ( ) Não
14) Você sofre doenças físicas devido às enfermidades produzidas por
stress?
( ) Sim ( ) Não
15) Você cuida excessivamente dos membros de sua família?
( ) Sim ( ) Não
16) Você não consegue se divertir sem a presença do (a) seu (sua)
parceiro(a)?
( ) Sim ( ) Não
17) Você se sente exausta por assumir mais responsabilidades num
relacionamento?
( ) Sim ( ) Não
18) Você se sente incompreendida por todos?
( ) Sim ( ) Não
Se você respondeu SIM a 2 ou 3 das perguntas acima, é possível que
você seja uma MADA.
Se você respondeu SIM a mais de 4 perguntas, é mais provável que você
seja uma MADA.
Como a Psicologa SP pode ajudar as pessoas que amam demais
O amor patológico, também conhecido como dependência emocional, é uma
condição em que uma pessoa se torna excessivamente dependente de seu
parceiro, sacrificando seu próprio bem-estar e identidade em nome da
relação.
Psicóloga SP Maristela Vallim Botari, utilizando os
princípios da MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas) e sua experiência
em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), oferece um espaço seguro e
acolhedor para tratar essa condição.
Na abordagem terapêutica, a psicologa se baseia nos princípios da MADA,
que reconhecem que o
amor patológico
é uma forma de vício e requer um tratamento estruturado e empático.
Esses princípios incluem a aceitação da condição, a busca por apoio, o
desenvolvimento de autoconhecimento e a promoção de um amor saudável e
equilibrado.
A terapia se concentra em ajudar as pessoas a reconhecerem seus padrões de
comportamento, entenderem as raízes emocionais de sua dependência e
aprenderem a estabelecer limites saudáveis em suas relações.
Durante as sessões de terapia, Psicóloga SP Maristela utiliza
técnicas da TCC para ajudar os clientes a identificar e desafiar
pensamentos e crenças disfuncionais que alimentam a dependência emocional.
Através de exercícios práticos e estratégias de enfrentamento, os clientes
aprendem a desenvolver uma maior autoestima, autoconfiança e independência
emocional.
A terapia também envolve a exploração de traumas passados e padrões de
relacionamento disfuncionais que podem ter contribuído para o
desenvolvimento do amor patológico.
Maristela Vallim Botari trabalha em conjunto com seus clientes para criar
um plano de tratamento personalizado que atenda às suas necessidades
específicas. Este plano pode incluir a participação em grupos de apoio,
como os oferecidos pela MADA, além de sessões individuais de terapia. A
combinação de apoio em grupo e terapia individual proporciona um ambiente
robusto de cura e crescimento, permitindo que os clientes se sintam
compreendidos e apoiados em sua jornada.
Além disso, a psicóloga promove a importância do autocuidado e do
desenvolvimento de interesses e atividades independentes, ajudando os
clientes a reconstruírem suas vidas de maneira equilibrada e saudável. Ao
fortalecer a identidade pessoal e promover relacionamentos saudáveis,
Maristela Vallim Botari capacita seus clientes a romperem com os ciclos de
dependência emocional e a cultivarem um amor próprio sólido.
Se você ou alguém que você conhece está sofrendo com amor patológico,
Psicóloga SP Maristela Vallim Botari está aqui para ajudar. Com uma
abordagem compassiva e baseada em evidências, Maristela oferece o suporte
necessário para que você possa superar a dependência emocional e construir
relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.
A Psicóloga sp Maristela oferece a Terapia de Casal como um processo terapêutico que visa ajudar os casais a
entenderem e resolverem os problemas que estão enfrentando em seu
relacionamento.