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Diferença entre: paixão e amor. psicologa sp

A diferença entre paixão e amor é um tema frequentemente explorado na psicologia e é essencial para entender as dinâmicas dos relacionamentos. 

A psicologa sp Maristela Vallim Botari explica que a paixão é geralmente caracterizada por uma intensa emoção e atração física, sendo muitas vezes impulsiva e avassaladora. 

É comum no início dos relacionamentos e pode ser acompanhada por sentimentos de euforia e excitação. 

Por outro lado, o amor é mais profundo e duradouro, envolvendo um vínculo emocional e um compromisso genuíno com o bem-estar do outro. 

O amor se baseia em confiança, respeito mútuo e um desejo de crescimento conjunto. 

Enquanto a paixão pode diminuir com o tempo, o amor tende a se fortalecer e evoluir, proporcionando uma base estável para relacionamentos saudáveis e duradouros.

Vamos falar mais sobre isso?




Diferença entre: paixão e amor. psicologa sp

Quando as pessoas ficam confusas


M. estava confuso em relação aos seus sentimentos por uma mulher que acabara de conhecer. 

Ele decidiu procurar a ajuda de uma psicóloga, que pudesse ampliar a compreensão sobre seus sentimentos.

Assim como M., muitas pessoas ficam em dúvida em algum momento da vida. Isto é normal, afinal somos um colcha de retalhos de sentimentos, ilusões e expectativas.

Por isso, precisamos aprender a identificar nossos sentimentos, as carências, bem como os mecanismos de defesa nas relações afetivas, para viver e manter um relacionamento feliz.

Neste artigo, vou fazer uma tentativa de explicar da maneira mais suscinta possível a

Diferença entre sentimentos.


É muito comum que as pessoas confundam emoções com sentimentos

Emoções são reações primárias que ocorrem em nosso organismo diante de um estímulo; o sentimento é a interpretação deste estímulo.

Se a separação entre emoções e sentimentos é algo difícil, classificar sentimentos é praticamente uma "missão impossível". Tentarei aqui fazer uma reflexão aproximativa. Aceito comentários e sugestões.

Atração:


Somos programados para detectar estímulos bonitos (embora o conceito de beleza seja idiossincrático, ou seja, varia para cada um de nós). Deste modo, facilmente somos atraídos por aquilo que consideramos belo. 

É a admiração inicial por alguém, que pode ser focal como admirar  partes do corpo de alguém (olhos, boca, etc) ou o desempenho que alguém demonstrou na execução de uma tarefa (jogar futebol, tocar um instrumento, etc), ou ainda pela forma que alguém se veste.

Logo, a atração não passa deste ponto: se passar, já podemos considerar desejo.

Desejo:


No momento em que a atração inicial causou algum impacto, pode-se dizer que passamos a desejar o objeto. 

O start inicial se dá quando o indivíduo é exposto ao estímulo que admira frequentemente e passa a fantasiar.

Nesta fase, são comuns pensamentos recorrentes esparsos sobre como se aproximar do objeto desejado. 

O carro chefe destes pensamentos é o objeto da atração (olhos, boca, atividade, etc)



Comportamento de atração


A exposição ao objeto colabora para que o desejo aumente, favorecendo movimentos de aproximação, que vão se tornando cada vez mais evidentes, e alguns indivíduos não conseguem disfarçá-los, chegando ao ponto de chamar a atenção de outras pessoas que estão no mesmo ambiente.

Considerando que a aproximação tenha ocorrido, e que a outra parte tenha emitido algum comportamento que indique uma possibilidade de correspondência,  os é pensamentos se tornam cada vez mais recorrentes, favorecendo a emissão de comportamentos que podem levar a concretização dos desejos.


Quando o comportamento de aproximação é desfavorecido de forma recorrente, é esperado que o indivíduo gradativamente desista e passe a focar em outros interesses. Pode haver alguma frustração, mas em geral é pequena e fácil de lidar (espera-se). 

Mas quando existem evidências concretas de que a outra parte está correspondendo aos comportamentos de aproximação, a euforia tende a aumentar, os pensamentos ficam cada vez mais recorrentes, muitas vezes chegando a ser obsessivos, e os comportamentos passam a ser direcionados no sentido de conquistar o objeto tão desejado. 

Estamos agora falando da gênese da paixão, uma fase onde as idealizações se tornam muito perigosas, pois há uma tendência a distorções cognitivas, especialmente no que concerne à busca por correspondências.

A paixão na psicologia

A paixão é a ampliação do desejo.


O objeto do desejo agora não é mais o olho, e sim, o olhar; não é mais a boca, mas sim o beijo, não são mais as mãos, e sim o toque, não é mais a voz, e sim a fala. 

Uma das diferenças apontadas entre a o desejo e a paixão, é que no desejo as emoções e sentimentos são ainda rudimentares, visando o bem estar somente do indivíduo. 

Na paixão começa a existir a preocupação em agradar o outro. 

Naturalmente, em última instância, esta preocupação visa o bem estar do indivíduo apaixonado, mas isso não fica tão evidente no começo. É preciso uma dose cavalar de autoconhecimento para chegar a esta conclusão.

Perda do senso crítico na paixão

A marca registrada da paixão é a perda total ou parcial do sendo crítico, uma vez que as atividades cerebrais estão, em sua maioria, voltadas para promover a conquista ou mantê-la. 

Os centros da recompensa do cérebro intensificam a produção de dopamina, substância responsável pelo bem estar emocional, favorecendo os comportamentos de aproximação. 

Nesta fase é comum que as pessoas façam mudanças sutis ou radicais na aparência, mudem alguns hábitos ou mesmo que fiquem mais distraídas.

Sendo assim, os apaixonados tendem a ficar desatentos, alegres demais ou tristes demais (dependendo da forma como a conquista está ocorrendo). 


Paixão cruel e desenfreada


A paixão não conhece limites: avança o campo profissional, pessoal, familiar, prevalecendo acima de todos os demais interesses. 

Praticamente todos os movimentos de um indivíduo são no sentido de buscar aproximação e aceitação do outro, de todas as formas possíveis.

  • Quando não é correspondida pela outra parte, é esperado que o indivíduo fique frustrado, mas elabore esta frustração em curto espaço de tempo, desde que compreenda que certas coisas na vida não dependem só de nós, e que a outra parte tem outros interesses, outras prioridades. 
  • Os sinais de uma paixão não correspondida são (na maioria das vezes) evidentes; a outra parte emite comportamentos claros de fuga, esquiva, substitui gentilezas por polidez, e restringe o contato ao mínimo possível. 
  • Quando correspondida, a sensação de bem estar é indescritível, porém acompanhada de ansiedade (em geral nível "hard"), pois o medo da perda também é muito grande. Por esta razão, muitos apaixonados vivem constantemente aflitos.

 O que é amor

O amor é a evolução da paixão. 
Em alguns casos, não há necessidade de passar pelo fogo da paixão para chegar ao amor; em outros casos, paixão e amor podem estar presentes no mesmo momento afetivo.

Amor na Psicologia

O amor é entendido na teoria psicológica de Stenberg (1986) como a variação em função da extensão três elementos básicos: a paixão, a intimidade e o compromisso. As variações possibilitam oito formas diferentes de amar.



No amor, existe uma forte tendência a apreciar a companhia do outro como algo indispensável.

Os relacionamentos consolidados pelo amor

Quando há um amor consolidado pela convivência e superaçao dos obstáculos iniciais, os relacionamentos tendem a ser maduros, pois a paixão inicial já foi superada.

O ciúme exagerado já está dentro dos patamares de normalidade.

e os pares encontraram elementos suficientemente bons para se relacionar de forma mais construtiva, sem grandes idealizações.

Os defeitos são tolerados como algo natural, as manias do outro são normais, o ciúme  e a inveja já não são tão fortes, e a interação entre os pares é bem mais profunda, sem a necessidade de máscaras ou chantagens emocionais.

Nesta fase, os indivíduos têm mais força para perdoar e atravessarem juntos as situações de adversidades, e não ficam tão receosos em perder o parceiro, pois estão relativamente seguros que o afeto que recebem é suficiente para garantir a aceitação da outra parte.

Portanto, o amor é um sentimento maduro, que possibilita uma relação pacífica e duradoura.

Outras fontes de informação:

Aqui estão alguns autores confiáveis que escrevem sobre o tema do amor na psicologia, juntamente com alguns de seus trabalhos:

Robert J. Sternberg: Sternberg é um dos principais pesquisadores do amor na psicologia e é conhecido por desenvolver a teoria triangular do amor, que afirma que o amor consiste em três componentes principais: intimidade, paixão e compromisso. Ele escreveu vários livros sobre o amor, incluindo "A Psicologia do Amor" (The Psychology of Love) e "Amor: Uma História" (Love: A Story).

John Gottman: Gottman é um psicólogo e pesquisador que é conhecido por seus estudos sobre casamento e relações amorosas. Ele desenvolveu a Teoria das Cinco Linguagens do Amor, que afirma que as pessoas expressam e recebem amor de diferentes maneiras. Ele é autor de vários livros, incluindo "Os Sete Princípios para o Casamento Bem-Sucedido" (The Seven Principles for Making Marriage Work).

Erich Fromm: Fromm é um psicanalista e filósofo que escreveu extensivamente sobre o amor e suas implicações para a psicologia humana. Ele é conhecido por seus livros "A Arte de Amar" (The Art of Loving) e "O Coração do Homem: Sua Busca pela Fonte de Deus" (The Heart of Man: Its Genius for Good and Evil).

Helen Fisher: Fisher é uma antropóloga biológica que estudou a biologia do amor e do romance. Ela é autora de vários livros sobre o tema, incluindo "Por que Amamos: A Natureza e a Química do Romance" (Why We Love: The Nature and Chemistry of Romantic Love).

Gary Chapman: Chapman é um conselheiro matrimonial e autor que desenvolveu a Teoria das Cinco Linguagens do Amor. Ele é autor de vários livros sobre o amor e o casamento, incluindo "As Cinco Linguagens do Amor" (The Five Love Languages).

Referências bibliográficas:

Sternberg, R. J. (1986). A Psicologia do Amor. Zahar.
Sternberg, R. J. (2019). Love: A Story. Yale University Press.
Gottman, J. M., & Silver, N. (2000). Os Sete Princípios para o Casamento Bem-Sucedido. Martins Fontes.
Fromm, E. (2012). A Arte de Amar. LTC.
Fromm, E. (1994). O Coração do Homem: Sua Busca pela Fonte de Deus. Zahar.
Fisher, H. (2004). Por que Amamos: A Natureza e a Química do Romance. Campus.
Chapman, G. (2016). As Cinco Linguagens do Amor. Mundo Cristão.

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