Erros mais frequentes nos atendimentos psicológicos.

Erros mais frequentes nos atendimentos psicológicos.

Erros mais frequentes nos atendimentos psicológicos.


Todos comente erros.

Eu, você, todos nós

Psicólogos experientes, inclusive.

Quanto mais experiente é um psicologo, maior a probabilidade de cometer erros, afinal, os bons psicólogos atendem um número enorme de pessoas por semana,  que dá margem a pequenos erros.

Contamos, assim, com a compreensão e tolerância de nossos pacientes.

Cometer erros não transforma um psicólogo bom em ruim. 

Profissionais de saúde mental também são seres humanos e estão sujeitos a cometer equívocos. 

Errar não invalida seu conhecimento, experiência ou habilidades.

Na verdade, a maneira como um psicólogo reconhece, aborda e corrige esses erros pode até fortalecer sua prática e o relacionamento com os pacientes. 

É fundamental que os psicólogos reconheçam suas falhas, aprendam com elas e se esforcem para melhorar continuamente.

Se você tem dúvida sobre isto, sugiro que leia: A Excelência dos atendimentos psicológicos

A capacidade de reconhecer e corrigir erros é uma parte integral do desenvolvimento profissional. 

Isso não apenas demonstra humildade e responsabilidade, mas também permite que o psicólogo aprimore suas habilidades e abordagens, tornando-se ainda mais eficaz em seu trabalho.

Paciente geralmente valoriza a transparência e a capacidade do psicólogo de reconhecer e lidar com suas próprias limitações. 

E para muitos pacientes, esta atitude transparente do Psicólogo perante seus erros, serve até mesmo como exemplo.

Isso cria um ambiente terapêutico mais autêntico e colaborativo, contribuindo para uma melhor relação terapêutica e resultados mais positivos no tratamento.


Portanto, cometer erros não significa que um psicólogo tenha se tornado ruim. 


Pelo contrário, o reconhecimento e a correção dos erros podem impulsionar o crescimento profissional e aprimorar a prática clínica, beneficiando tanto o terapeuta quanto os pacientes.


Erros mais frequentes nos atendimentos psicológicos, que não são considerados faltas éticas:

É importante observar que esses erros não são necessariamente considerados faltas éticas, mas podem afetar a qualidade do atendimento. 

Aqui estão alguns erros que os bons psicólogos podem cometer:

  • Demonstrar cansaço excessivo durante as sessões, afetando a qualidade da interação terapêutica.
  • Trocar o nome do paciente durante a sessão, 
  • diminuir a empatia e o vínculo terapêutico.
  • Esquecer detalhes importantes discutidos anteriormente.
  • Atrasar-se frequentemente para as sessões.
  • Esquecer ou cancelar sessões sem aviso prévio, gerando frustração e interrupção no processo terapêutico.
  • Usar linguagem técnica demais, dificultando a compreensão do paciente.
  • Ser excessivamente direto ou confrontador sem estabelecer uma base de confiança com o paciente.
  • Dominar a conversa durante a sessão, impedindo o paciente de se expressar livremente.
  • Fornecer conselhos sem permitir que o paciente explore seus próprios pensamentos e sentimentos.
  • Falhar em estabelecer objetivos claros ou um plano de tratamento definido.
  • Não atualizar ou adaptar o plano terapêutico conforme necessário.
  • Interromper ou minimizar os sentimentos do paciente.
  • Não demonstrar empatia ou compreensão em relação aos problemas apresentados.
  • Interpretar mal ou julgar precipitadamente as experiências do paciente.
  • Ficar excessivamente pessoal ou compartilhar demais sobre a própria vida.
  • Não se manter atualizado em relação a novas técnicas ou abordagens terapêuticas.
  • Não buscar supervisão ou apoio quando necessário.
  • Não identificar ou reconhecer possíveis contra-indicações para o tratamento.
  • Ignorar feedback ou críticas construtivas dos pacientes.
  • Manter uma postura rígida ou inflexível em relação à abordagem terapêutica.
  • Não estabelecer limites claros entre o profissional e o relacionamento pessoal com o paciente.
  • Não admitir erros ou falta de conhecimento quando necessário.

Erros são diferentes de faltas éticas:

A insatisfação com um psicólogo pode levar algumas pessoas a considerar denúncias aos conselhos profissionais. 

No entanto, é crucial diferenciar mau atendimento de conduta ética inapropriada.

Quando há descontentamento com a abordagem terapêutica ou falta de empatia, a troca para um novo profissional é uma opção válida para encontrar atendimento mais compatível.

Se houver sinais de conduta antiética, com provas documentadas,  uma denúncia ao Conselho Regional de Psicologia pode ser necessária para proteger a integridade dos pacientes.

Os Conselhos de Psicologia existem para garantir a qualidade do serviço prestado. 

Portanto, trocar de terapeuta resolve a maioria dos casos de insatisfação, mas a denúncia é reservada para questões éticas graves, e a pessoa prejudicada deverá comprovar isso de maneira legítima e fundamentada.





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