Sim, é possível mentir para um psicólogo, assim como é possível mentir para qualquer outra pessoa.
E o psicólogo não sabe quando o paciente está mentindo, omitindo, ou falando a verdade. Sabemos apenas o que o paciente relata, mas não dispomos de elementos para detectar mentiras. Naturalmente, sabemos diferenciar mentiras e delírios, no caso dos pacientes esquizofrênicos, pois, embora isto pareça mentira, para o paciente não é.
Portanto, o que prevalece para nós, é a verdade do paciente, por mais inverossímil que seja.
No entanto, é importante destacar que a relação terapêutica é baseada na confiança e na honestidade, e mentir para a psicóloga pode afetar a eficácia do processo terapêutico.
Consequências da mentira
Quando alguém mente para o psicólogo, pode dificultar a compreensão dos problemas reais e a identificação das necessidades emocionais e psicológicas, portanto, a terapia é mais eficaz quando há uma comunicação aberta e sincera entre o paciente e a psicóloga, permitindo uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados e possibilitando intervenções apropriadas.Mentira é diferente de omissão.
Mentira é diferente de não conseguir falar com clareza.
Mentir sobre dados pessoais: um problema à parte
Mentir sobre informações como nome, idade e situação socioeconômica pode gerar ainda mais problemas, pois são mentiras que fogem do âmbito da terapia.
- Impedimento do atendimento: Algumas terapias possuem requisitos específicos, como idade ou condição financeira. Mentir sobre esses dados pode impedir que o paciente receba o tratamento adequado.
- Questões éticas e legais: A falsificação de dados pode gerar problemas éticos e até mesmo legais, dependendo da situação.