Psicólogos, assim como qualquer outro profissional, necessitam de períodos de afastamento.
Seja por questões pessoais, para cuidar da própria saúde, os psicólogos de tempos em tempos precisam se afastar, desligar o celular e simplesmente inexistir profissionalmente.
Mas o que acontece com os pacientes durante as férias do psicólogo?
É comum que surja essa dúvida, afinal, a terapia pode ser um espaço de grande apoio e segurança.
No entanto, é importante ressaltar que a terapia não deve ser a única ferramenta de cuidado com a saúde mental.
A dependência emocional em relação ao terapeuta é um risco real e deve ser evitada.
A terapia é um processo que visa, justamente, fortalecer o paciente, proporcionando ferramentas e recursos para lidar com as situações da vida de forma autônoma.
A dependência emocional em relação ao terapeuta é um risco real e deve ser evitada. A terapia, em essência, é uma jornada em direção à autonomia.
O objetivo é equipar o paciente com as ferramentas necessárias para navegar pelas complexidades da vida, tomar decisões assertivas e construir relacionamentos saudáveis.
É fundamental que o paciente compreenda que a terapia é um processo colaborativo, mas a responsabilidade final por seu bem-estar e crescimento recai sobre si mesmo.
O terapeuta é um guia, um facilitador, mas não um salvador.
Ao longo do processo, o paciente precisa aprender a confiar em suas próprias capacidades e a buscar soluções para os desafios que a vida apresenta.
Afinal, a meta é que o paciente se torne cada vez mais independente e capaz de lidar com as adversidades sem a necessidade constante de apoio externo da psicologa ou de outros.
A Terapia como Trampolim: Um Salto para a Autonomia
O objetivo fundamental da terapia é impulsionar o indivíduo a alcançar novas alturas, promovendo sua autonomia e crescimento pessoal.
Ao invés de oferecer um apoio constante e passivo, como uma muleta, a terapia funciona como um trampolim, fornecendo o impulso inicial para que o indivíduo possa saltar e alcançar seus objetivos.
O paciente por até considerar trocar de Psicologo no meio do tratamento, ma isso não é recomendado, porque demandaria mais tempo para o processo terapêutico dar resultados.
continua.....
Relevantes:
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Férias do terapeuta? Como não 'surtar' no recesso do profissional
Links Uteis para atendimentos de emergências psicológicas.
Durante o afastamento dos psicólogos, alguns pacientes com mais vulneráveis emocionalmente podem ter crises.
Nestes casos, a sugestão (ou melhor, o protocolo padrão) é orientar que busquem ajuda em qualquer pronto-socorro da rede publica ou particular e informe na triagem oque está sentindo.
Os profissionais da triagem sabem exatamente o que fazer nestes casos, conduzindo a situação com muito mais eficiência do que faria um psicólogo clinico nestas circunstancias.
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