O amor, em sua essência, é uma força poderosa capaz de nos elevar a alturas emocionais inimagináveis.
No entanto, quando essa emoção se torna obsessiva e prejudica a vida da pessoa e de quem a cerca, ela pode se transformar em um problema mais sério: o amor patológico.
O que é Amor Patológico?
O amor patológico, ou obsessivo, é caracterizado por um apego excessivo e doentio a outra pessoa.
Essa pessoa se torna o centro do universo do indivíduo apaixonado, e qualquer afastamento ou rejeição causa sofrimento intenso
Tratamento para Paixão Patológica: A Visão da Psicóloga Maristela Vallim Botari
A paixão patológica, quando se torna um fardo e prejudica a qualidade de vida, exige um olhar atento e um tratamento adequado.
A psicóloga Maristela Vallim Botari, com sua vasta experiência na área, destaca a importância de buscar ajuda profissional para lidar com esse tipo de sofrimento.
Como Diferenciar Amor de Obsessão?
O amor saudável é baseado na reciprocidade, respeito e individualidade. A obsessão, por outro lado, é caracterizada pela dependência, pelo controle e pela negação da realidade.
Sintomas do Amor Patológico:
- Ciúme excessivo: A desconfiança e a insegurança são constantes, levando a comportamentos controladores e invasivos.
- Idealização: A pessoa amada é colocada em um pedestal, e seus defeitos são ignorados ou minimizados.
- Necessidade constante de atenção: A pessoa com amor patológico busca incessantemente a aprovação e a atenção do parceiro.
- Medo do abandono: A ideia de perder a pessoa amada causa angústia e pânico.
- Isolamento social: A pessoa com amor patológico tende a se afastar de amigos e familiares para se dedicar exclusivamente ao relacionamento.
- Comportamentos obsessivos: Acompanhamento constante nas redes sociais, ligações excessivas e presentes inesperados são exemplos de comportamentos obsessivos.
- Negação da realidade: A pessoa com amor patológico pode negar a gravidade da situação e resistir a qualquer tipo de ajuda.
As Consequências do Amor Patológico:
- Sofrimento emocional: A pessoa que ama de forma patológica vive em um estado constante de ansiedade e insegurança.
- Dano ao relacionamento: O comportamento obsessivo e controlador afasta a pessoa amada, tornando a relação insustentável.
- Prejuízos na vida pessoal e profissional: A obsessão por uma pessoa pode levar ao abandono de outras áreas da vida, como trabalho, estudos e amizades.
- Risco de automutilação e suicídio: Em casos extremos, o amor patológico pode levar a comportamentos autodestrutivos.
Quando Buscar Ajuda:
Se você se identifica com algum dos sintomas descritos acima ou se está preocupado com o comportamento de alguém próximo, é fundamental buscar ajuda profissional.
Uma psicologa pode auxiliar na identificação e tratamento do amor patológico, desta forma:
Amor saudável:
- Baseado na reciprocidade.
- Promove o crescimento pessoal.
- Respeita a individualidade do outro.
- Permite a liberdade.
Amor patológico:
- Baseado na dependência.
- Impede o crescimento pessoal.
- Ignora a individualidade do outro.
- Limita a liberdade.
A psicóloga Maristela Vallim Botari, com sua vasta experiência na área, destaca a importância de buscar ajuda profissional para lidar com esse tipo de sofrimento.
A Abordagem Terapêutica
A abordagem terapêutica para o tratamento da paixão patológica varia de caso a caso, mas geralmente envolve as seguintes estratégias:
- Psicoterapia Individual: Através de sessões individuais, a psicóloga Maristela Vallim Botari busca identificar as raízes da paixão patológica, que podem estar relacionadas a experiências passadas, traumas ou questões de autoestima. Com ferramentas terapêuticas específicas, como a terapia cognitivo-comportamental, é possível trabalhar na modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.