Só que não!
Apegar-se é um processo longo, que a Psicologia estuda há muito tempo.
O principal estudioso do assunto é J. Bowlby, que estudou durante muito tempo a gênese do apego em crianças, e posteriormente em adultos.

Relacionamento afetivo entre pessoas diferentes
Entretanto, apesar destas diferenças, o relacionamento afetivo entre pessoas diferentes pode sim dar certo, mas para isso é necessário que os pares se apropriem das suas diferenças, sem negá-las, assumindo defeitos e qualidades e mantendo sempre um diálogo aberto com o parceiro.
Os autores Levine e Heller (2013) descrevem que é possível que as pessoas com diferentes tipos de apego se relacionem entre si obedecendo alguns princípios básicos de convivência.
Ontogenia dos vínculos afetivos
Para Bowlby (2006) a ontogenia dos vínculos afetivos se desenvolve porque os indivíduos necessitam de uma base segura, ou seja, de alguém que possa garantir segurança e por esta razão desenvolvem diferentes tipos de apego, de acordo com que vivenciaram durante as fases do desenvolvimento.
Apego psicológico Ansioso – padrão de apego marcado pela dificuldade emocional de se separar do objeto do amor.
Pessoas com este padrão podem exigir demonstrações excessivas de afeto da outra parte tornando, algumas vezes, o relacionamento sufocante.
Apego psicológico Seguro –
este padrão se caracteriza pela forma maleável de se colocar numa relação.
Pessoas com este padrão tendem a não exigir da outra parte aquilo que não
conseguem dar, e buscam a manter a relação equilibrada.
Apego psicológico Evitativo- este padrão de apego deveria se chamar “padrão de desapego”, uma vez que as pessoas evitativas sentem-se incomodadas demais com a intimidade e a proximidade.
Geralmente as pessoas com este padrão levantam “muros” entre si e os outros, permitindo às vezes pequenas brechas, por onde o outro poderá as vezes olhar e talvez compreender um pouco o que se passa com este indivíduo.
Os tipos ansiosos
Apego psicológico ansiosos geralmente exigem atenção e demonstração de afeto, a fim de que conseguirem a confirmação que são realmente amados.Os evitativos
são o extremo oposto: querem garantir sua independência a qualquer custo. Segundo Levine e Heller (2013) isto não significa que eles não amem seu parceiro, apenas que precisam manter seu espaço preservado.
Tais indivíduos geralmente não costumam partilhar seu afeto além daquilo que julgam adequando, uma vez que temem que serão invadidos e terão sua individualidade comprometida, o que pode afetar seu estado psicológico de maneira quase definitiva.
Os autores (op. cit.) acreditam que a melhor forma se se relacionar com estes indivíduos é oferecendo a eles o espaço necessário para viverem de forma autêntica.
Convém não forçá-lo a estabelecer relações mais íntimas do que podem oferecer, uma vez que esta atitude evitativa possivelmente foi adquirida ao longo do desenvolvimento. Por isso “forçar a barra” só vai fazer com que ele se afaste ainda mais.
Conclusão
Se o relacionamento for gratificante, convém buscar apoio psicólógico para mediar os conflitos e ajustar as necessidades.
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